08 de abril: Dia Mundial de Combate ao Câncer(Por Raimunda Gil Schaeken)

Professora Raimunda Gil Schaeken(AM)

Câncer, ou neoplasia, é uma doença caracterizada pelo crescimento descontrolado de células anormais, seja por mutação genética ou por ação de hormônios e enzimas. Existem mais de cem variedades de câncer, entre os malignos e os benignos. A diferença principal entre os dois tipos é que o maligno pode dar origem à metástase, que compromete outros órgãos.
A maior causa de morte entre os homens é o câncer de próstata, glândula responsável pela produção do líquido seminal. É mais comum entre indivíduos com mais de 50 anos; sua prevenção se dá com a ida frequente ao urologista. Entre as mulheres, os tipos mais comuns são o de mama e o do colo do útero. Embora o número de mortes causadas por estas doenças seja alto, existem modos de garantir a cura, desde que o diagnóstico seja precoce.


O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres, devido à sua alta incidência e também em razão de seus efeitos psicológicos. Quando diagnosticado tardiamente, é necessária a mastectomia (retirada da mama), o que pode afetar a sexualidade e a imagem pessoal. O câncer de mama é mais comum após os 35 anos. Porém, toda mulher deve se prevenir fazendo o autoexame das mamas. Ainda assim, o câncer ginecológico é o maior causador de morte entre as mulheres, as quais devem se prevenir por meio da colposcopia.

Obs.: Fui portadora do câncer de mama, detectado em 1994; de início, pensei que a minha vida estava chegando ao fim, porém, não perdi tempo: fiz mastectomia, seguida de tratamento na  Fundação CECON, com o acompanhamento da médica Dra. Hilka Espírito  Santo. Pela própria experiência, posso dizer que o câncer tem cura, quando tratado no início.

Hoje, tenho certeza de que a minha cura envolveu o Deus Todo Poderoso, meus médicos, os tratamentos convencionais, a oração de todos, o amor e apoio da minha família maravilhosa e, principalmente, a minha vontade de viver.

Se a mulher observar alguma alteração em suas mamas, não deve se assustar. Na maioria dos casos trata-se de alterações relativamente inofensivas, porém, a consulta ao profissional de saúde capacitado é indispensável. Somente ele poderá estabelecer o diagnóstico correto e determinar o tratamento adequado.(Raimunda Gil Schaeken – Tefeense, professora aposentada, católica praticante, membro efetivo da Associação dos Escritores do Amazonas – ASSEAM e da Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas – ALCEAR.)

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