08 de setembro: Dia Mundial da Alfabetização(Por Raimunda Gil Schaeken)

Professora Raimunda Gil Schaeken (AM)
Professora Raimunda Gil Schaeken (AM)
                                              Professora Raimunda Gil Schaeken (AM)

O Dia Mundial da Alfabetização é comemorado em 08 de setembro. A data foi instituída em 1968 pela ONU e pela Unesco com o objetivo de fomentar a alfabetização no mundo.
Um país cuja população é alfabetizada e letrada apresenta melhores índices de desenvolvimento humano. Isso porque, ao entrarmos em contato com o conhecimento, temos aumentadas as chances de conseguirmos um emprego melhor e, por consequência, melhores salários.


A alfabetização influi de maneira decisiva na vida das pessoas: uma sociedade alfabetizada e letrada certamente é uma sociedade melhor e mais bem organizada. Saber ler e escrever é fator essencial para a autoestima de homens, mulheres e crianças, energia que pode alterar os rumos de um país. Esse é apenas mais um dos inúmeros motivos para que o conhecimento seja, de fato, democratizado e chegue para o maior número de pessoas, não importando questões geográficas ou sociais. Contudo, atualmente, conforme pesquisa realizada pela ONU, 781 milhões de adultos em todo o mundo não sabem ler, escrever ou contar, e cerca de 250 milhões de crianças são consideradas analfabetas funcionais, isto é, passaram pela escola, mas não conseguem compreender aquilo que leem. Esses números alarmantes apenas comprovam que o desafio de alfabetizar e disseminar o conhecimento deve ser visto como prioridade.

A alfabetização é uma peça-chave para a diminuição das injustiças sociais, já que a circulação de ideias e saberes está intrinsecamente relacionada com a diminuição da pobreza. Infelizmente, no Brasil, o dia 8 de setembro, Dia Mundial da Alfabetização, ainda não pode ser amplamente comemorado, visto que o Indicador do Analfabetismo Funcional (Inaf) 2011-2012 trouxe dados que revelam que, embora o acesso às escolas tenha sido facilitado, a inclusão no sistema de ensino não melhorou os níveis de alfabetização.

Isso significa que frequentar a escola (sobretudo a escola que sabemos estar distante do ideal) não garante a alfabetização e o letramento de homens e mulheres, o que aumenta ainda mais o desafio de levar o conhecimento pleno para todo cidadão brasileiro. Como dizia Monteiro Lobato, “um país se faz com homens e livros”, e é por intermédio da educação que a sociedade será transformada.(Raimunda Gil Schaeken é Professora Aposentada, tefeense, católica praticante, membro efetivo da Associação dos Escritores do Amazonas – ASSEAM e da Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas –ALCEAR)

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