O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), participará, a partir de amanhã (16) ao 19 de maio, do 3º Encontro Nacional de Agroecologia, organizado pela Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) e, neste ano, tem como lema “Cuidar da Terra, Alimentar a Saúde, Cultivar o Futuro”.
Cerca de duas mil pessoas de todo o País, entre agricultores e profissionais que atuam no campo da agroecologia, participarão do encontro, que acontece em Juazeiro (BA), na Universidade do Vale do São Francisco (Univasf). Do Amazonas participarão dois técnicos em agropecuária do Idam e oito agricultores dos municípios de Manacapuru, Iranduba, Urucará e Manaus.
De acordo com o técnico em agropecuária do Idam, Bosco Gordiano, o objetivo é mostrar que existe produção sustentável no Brasil e é possível aliar a prática à agricultura de base familiar. Segundo ele, no Amazonas, o Idam por intermédio da Rede de Agricultores Tradicionais do Estado do Amazonas (Reata) já trabalha com a agricultura de baixo impacto em 16 municípios do Estado.
Programação – Durante o encontro será discutida a importância da agricultura orgânica e do uso de insumos naturais em contraposição aos transgênicos e agrotóxicos. Estão previstas para a ocasião palestras com intelectuais brasileiros e estrangeiros. Além disso, ainda faz parte da programação a feira de exposição “Saberes e Sabores” com produtos agroecológicos da agricultura familiar cultivados por agricultores tradicionais de todo país.
Os agricultores do Amazonas participarão com a exposição de produtos regionais como o mel de abelha, guaraná, essências florestais, artesanato e sementes.
Agricultura orgânica – O assunto tem sido cada vez mais destacado devido a importância de levar à mesa do consumidor, produtos isentos de insumos artificiais proporcionando alimentos saudáveis e sem agrotóxicos.
O amazonense Raimundo Moura de Carvalho, do ramal Nova Esperança, foi um dos primeiros agricultores do município de Manaus a adotar a produção orgânica com o cultivo de hortaliças e frutíferas. Ele garante que a alternativa, além de saudável contribui para construir uma relação sustentável entre o campo e a cidade.
