1º de Janeiro: Ano Novo, Dia da Paz e Confraternização Universal dos Povos

Professora Raimunda Gil Schaeken(AM)
Professora Raimunda Gil Schaeken(AM)
Professora Raimunda Gil Schaeken(AM)

O dia 1º de janeiro foi declarado feriado nacional, pelo Decreto n. 155-B, de 14 de janeiro de 1889, assinado pelo chefe do governo provisório, Marechal Deodoro da Fonseca. Nessa data, muitos povos celebram o DIA DA PAZ, e as pessoas trocam entre si, votos de alegria, de felicidade e de bom ano.
De acordo com o calendário gregoriano, um ano tem 365 dias e um quarto (ou seja, seis horas), 12 meses, 52 semanas e um dia, 8.766 horas e 525.960 minutos. Como a Terra demora um pouco mais de 365 dias para completar sua volta em torno do Sol, a cada quatro anos o mês de fevereiro ganha um dia extra, e o ano recebe o nome de “bissexto”.


Tradicionalmente há uma vigília na noite de 31 de dezembro, ou seja, o réveillon, nome popular, do francês, dado à celebração da passagem de ano. No Brasil, foi instituído pela Lei n. 108, de 29 de outubro de 1935. A chegada do Ano-Novo acontece em meio a muitas simbologias, como a queima de fogos de artifícios, o uso da cor branca nas vestimentas e uma culinária específica, em que a sopa de lentilhas, rabanadas, uvas e romãs não podem faltar. Esses rituais têm a finalidade de augurar fartura e prosperidade para todo o novo período.

No litoral brasileiro, as pessoas têm o costume de dirigir-se às praias e, em meio às comemorações, fazer oferendas à Iemanjá, divindade que, na umbanda – culto religioso de origem afro-brasileira – é considerada a rainha do mar. O real sentido é para que as mazelas do ano que se encerra fiquem mergulhadas para sempre nas águas puras do oceano. Nesse dia, é importante lembrar a igualdade e desejar que a fraternidade reine entre os homens e mulheres, independentemente de sua condição social, econômica, cultural, racial e religiosa.

Não são apenas os familiares e os amigos que devem ser abrangidos por esse sentimento de fraternidade. É necessário recordar a importância da união, seja no seio da família, seja na comunidade. São gestos de união, de amizade e de fraternidade que constroem uma nação e uma sociedade melhor, num momento em que o mundo tanto precisa de nós.

O progresso dos meios de comunicação traz até nós todas as particularidades vividas pelos povos. E como podemos ficar com a consciência tranquila quando sabemos que há crianças passando fome, homens se matando em guerras ou revoluções, populações sendo destruídas pela seca ou pelas enchentes, mulheres morrendo ao dar à luz aos seus filhos por falta de cuidados médicos, menores abandonados, e indivíduos escravizados por trabalhos árduos e insalubres, escravizados pela doença, pela ignorância, etc.?

Nesse dia 1º de janeiro (2015), aconteceu a posse da Presidente DILMA ROUSSEFF. Ela defendeu em seu discurso, um ajuste das contas públicas como necessidade para a retomada do crescimento econômico e afirmou que a educação será “a prioridade das prioridades” para o segundo mandato (2015-2018 e, anunciou o lema do novo governo: “Brasil, pátria educadora”.

E acrescentou:

“Nenhum direito a menos, nenhum passo atrás. Deus colocou em meu peito um coração cheio de amor pelas pessoas e por minha pátria.
Mas antes de tudo um coração valente que não tem medo da luta.

Um coração, sim, que dispara no peito com a energia do amor, do sonho e da esperança.
Um coração tão cheio de fé no Brasil que não tem medo de proclamar: vamos vencer todas dificuldades, porque temos a chave para isso.
Esta chave pode ser resumida num verso com sabor de oração:

O impossível se faz já; só os milagres ficam para depois”.

Igualmente, aconteceu a posse do governador do Amazonas José Melo e o vice-governador, Henrique Oliveira.

“Será por meio da educação que haveremos de construir um Amazonas ainda mais promissor e desenvolvido”.  Com essas palavras, o governador José Melo deu início ao seu discurso de posse, reafirmando o compromisso de conferir à educação papel central no seu segundo mandato à frente do Executivo Estadual.”

O social, a segurança pública e a saúde, também, foram destaques no discurso de posse.

Que Deus abençoe e dê sabedoria aos nossos governantes para que governem com justiça, dando vida ao povo que sofre pela violência e má distribuição do bem comum.

RAIMUNDA GIL SCHAEKEN (Tefeense, professora aposentada, católica praticante, membro da Associação dos Escritores do Amazonas – ASSEAM e da Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas – ALCEAR.)

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