2º Domingo de Agosto: Dia dos Pais (Por Raimunda Gil Schaeken)

Professora Raimunda Gil Schaeken(AM)

O Dia do Papai, comemorado no segundo domingo de agosto, é uma data tão importante quanto o Dia das Mães e também surgiu nos Estados Unidos. A ideia partiu de Harry Meek, presidente do Lions Club de Chicago. Em 1910, a Sra. John Bruce Dood estabeleceu a data, em homenagem ao próprio pai. O então presidente dos Estados Unidos, Calvin Coolidge, recomendou a comemoração em todo o país. Mais tarde, a ideia se espalhou pelos outros países do mundo.
No Brasil, foi instituído, em 1953, no Rio de Janeiro, pelo jornalista e publicitário Sílvio Behring que, na época, era diretor da Rádio Globo. Ele foi incentivado pelo professor Henrique Franco, presidente do Instituto Brasileiro de Relações Humanas. Sílvio pensava sempre nas comemorações do Dia das Mães, no Natal e outras datas que “unem as criaturas pelo amor, carinho, pelo respeito e reconhecimento, oferecendo oportunidades para manifestações indispensáveis ao desenvolvimento do espírito de grupo familiar”.


A figura do pai é muito importante para os filhos. A segurança psicológica está relacionada a um lar bem formado, estável, onde o comportamento e as atitudes do pai são fatores decisivos para um desenvolvimento harmonioso dos filhos. A confiança, a generosidade, o senso de cooperação e de responsabilidade são aprendidos em casa. A família é a primeira escola, e as experiências aí vividas influenciam a criança para o resto da vida.

Ao pai compete, assim como à mãe, estabelecer normas que irão orientar o desenvolvimento dos filhos. Numa família em que os padrões morais são firmes e bem definidos, e em que há coerência entre os princípios afirmados e os atos manifestados, a criança tem um solo fértil e sólido para desenvolver sua personalidade.

A vida moderna, as ocupações, o trabalho e mil outras tarefas levam os pais a afastar-se bem cedo do convívio dos filhos. Babás, creches, escolas maternais, jardins-de-infância recebem, cada vez mais, crianças com menos idade, que deveriam permanecer pelo menos com a mãe. Não é fácil para o pai ou a mãe, após uma jornada exaustiva de trabalho, dialogar com os filhos. Mas como é importante reservar algum tempo para o filho, pegá-lo no colo, ouvir dele as aventuras, as experiências do dia, ficar perto da cama, contar ou ler alguma história, até que ele durma.

Muitos filhos cresceram sem que o pai jamais saísse para jogar uma partida de futebol com eles; ou os acompanhassem nas dificuldades da escola. As diversas etapas de seu desenvolvimento foram se sucedendo sem a presença do pai que lhe daria segurança e apoio. Alguns pais desapareceram logo depois do primeiro choro de seu bebê, e só reapareceram quando o choro de seu filho, já adulto, infelizmente, não podia mais ser consolado.

São gestos simples que marcarão para sempre a vida dos filhos.  Assim, os pais não lamentarão que não viram seus filhos crescerem e os filhos não esquecerão os momentos passados com o pai, não apenas no dia consagrado a ele, mas por todos os dias da sua vida guardarão para o “paizão” uma eterna gratidão.

PARABÉNS AOS PAIS!
(Raimunda Gil Schaeken – Tefeense, professora aposentada, católica praticante, membro efetivo da Associação dos Escritores do Amazonas –
ASSEAM e da Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas – ALCEAR)

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