
Desde o massacre que resultou na morte de 56 presos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, o acesso ao perímetro onde o presídio fica localizado, na BR-174, está bloqueado. Do lado de fora, uma fila de familiares aumenta, mesmo com as visitas suspensas. Nesta quinta-feira (12), duas mulheres se agrediram durante uma discussão.
Após a sequência de atentos em cadeias do Amazonas, a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) suspendeu as visitas em todas as unidades prisionais de Manaus. A medida não foi motivo para que centenas de familiares deixassem de lotar a entrada que dá acesso às unidades prisinais no km 8 da rodovia federal.
Uma fila para entregar alimentos aos parentes presos se forma diariamente do lado de fora da unidade. Duas mulheres começaram a brigar e chegaram a se agredir por conta da fila. O lugar era disputado e, após troca de ofensas e agressões, a polícia precisou intervir.

Só quem passa pela barreira montada pela Polícia Militar são funcionários e autoridades com acesso à área. Um efetivo da Força Nacional chegou ao local pela manhã para reforçar a segurança nos arredores do complexo, que abriga ainda o Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat) e os Centros de Detenção Provisória Masculino e Feminino (CDPM e CDPF).
Fonte: Jornal Floripa