
O taxista João Lima da Silva, de 67 anos, que estava desaparecido desde a tarde de segunda-feira (27), foi encontrado morto com 17 facadas, na tarde desta terça-feira (28), em uma área de mata, situada no quilômetro 13, da rodovia Manoel Urbano, em Iranduba (distante 27 quilômetro de Manaus). Dois jovens suspeitos de envolvimento no crime foram presos.
O corpo da vítima foi achado por policiais militares da 8ª Companhia Independente de Polícia Militar (CPIM), após avistarem o veículo, modelo Spin, cor amarela, placa NOZ-0441, abandonado dentro da mata. João foi morto com 17 facadas e teve o dedo da mão amputado. O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).
A polícia informou que João foi visto pela última vez por populares, por volta de 15h, saindo do município de Iranduba, com dois passageiros.

Após o crime, dois irmãos foram presos, na tarde desta terça-feira, por suspeita de envolvimento no assassinato do taxista. André Souza da Silva, 18, e Andrezo Jackson Souza da Silva, o ‘Jackson’, 20, confessaram que mataram a facadas o taxista e ex-vereador de Iranduba.

A dupla foi localizada no momento em que tentavam fugir em uma canoa para a capital amazonense. Um terceiro suspeito identificado como Landin Guedes da Silva, de 19 anos, é procurado pela polícia.

Em depoimento, os irmãos afirmaram que planejaram o crime e mataram o taxista para não serem denunciados. Eles usaram o dinheiro do roubo, cerca de R$ 1,7 mil para ‘curtir’, comprar roupas, bebidas e passear.
Conforme a polícia, Jackson já tem passagem por tráfico em 2014. Já André, há cerca de uma semana, participou de um assalto na casa de dois idosos.
Revolta
Depois que localizaram o corpo de João Lima, taxistas, mototaxistas e familiares se reuniram em frente à sede da 31ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), em Iranduba para pedir ‘Justiça’ e mais segurança. Nos últimos meses vários roubos foram registrados contra a categoria, residências e estabelecimentos comerciais.