
Na teoria, Amazonino Mendes (PDT) fica em segundo lugar nas eleições suplementares no Amazonas, realizada em 2º turno, nesse domingo (27).
A rejeição do eleitor foi alta, histórica e deve servir para reflexão dos políticos amazonenses no próximo pleito em 2018. Quando Amazonino for empossado no próximo dia 02 de outubro (segundo informação do TRE), ele terá que vencer a rejeição do eleitor, caso queira a reeleição em 2018.
Quem imaginava que Amazonino Mendes venceria de lavada, o segundo turno, ficou impressionado com o resultado das urnas.

No apurar dos votos, quem se elegeu governador do Amazonas foi o grito de Protesto, ou seja, aquele eleitor que não queria ver Amazonino eleito e, nem tampouco Eduardo Braga.
O voto de protesto representado pelas abstenções, brancos e nulos alcançaram mais de um milhão de votos, deixando Amazonino em segundo lugar com poucos mais de 700 mil votos, e Eduardo Braga com poucos mais de 500 mil votos.
Isso significa que a reeleição de Amazonino ano que vem não está garantida, mesmo com a máquina na mão. O pouco tempo que ele vai ter não dá “para arrumar a casa”. No mínimo, uma faxina superficial. Casa se arruma com verbas e todas elas já estão com rubricas definidas.
Um candidato novo, ficha limpa, e com gás nas veias terá chance reais de abocanhar esse votos de protesto (que ultrapassou de 1 milhão de votos).
Pode até ter ganhado essa raposa, mas o recado foi dado, o gigante acordou….
Infelizmente Amazonino está em muito más companhias. Ganhou no voto, mas perdeu em credibilidade. Um bando, é disso que se trata. Um bando está assaltando o nosso Amazonas.