
O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) divulgou o levantamento dos parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, a famosa lista dos 100 Cabeças do Congresso. De acordo com a pesquisa, quatro características são valorizadas no estudo: debatedor, negociador, articulador e formador de opinião. O senador Paulo Rocha (PT-PA) aparece no levantamento com estas características, destacando-se pela capacidade de negociação.
Para chegar aos 100 mais influentes, que inclui deputados e senadores, o Diap analisa minuciosamente pronunciamentos, apresentação de proposições, intervenções em debates, frequência de citações na imprensa, cargos públicos exercidos dentro e fora do Congresso, relatorias de matérias relevantes, forças ou grupos políticos de que faça parte, além dos perfis político e ideológico de cada parlamentar.

Os “Cabeças” do Congresso Nacional são, na definição do DIAP, aqueles parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais pelo exercício de todas ou algumas das qualidades e habilidades aqui descritas. Entre os atributos que caracterizam um protagonista do processo legislativo, destaca-se a capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficiência na leitura da realidade, que é dinâmica, e, principalmente, facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando sua repercussão e tomada de decisão.
Segundo a pesquisa, Paulo Rocha foi considerado “um parlamentar com excelente trânsito nas diversas correntes políticas, cuja facilidade de interpretar o pensamento da maioria o credencia a ordenar e criar as condições para o consenso”. Ainda de acordo com o Diap, “os parlamentares articuladores exercem também um poder invisível entre seus colegas de bancada, sem aparecer na imprensa ou nos debates de plenários e comissões”.
Enfim, Rocha é um parlamentar que, isoladamente ou em conjunto com outras forças, é capaz de criar e propor em seus projetos o papel e o contexto para desempenhá-los.
A pesquisa inclui apenas os parlamentares que estavam no efetivo exercício do mandato no período de avaliação, correspondente ao período de fevereiro a julho de 2017.