É repugnante a perseguição a Roberto Teixeira, diz advogado de Lula

"É repugnante que um advogado septuagenário, cardiopata e de saúde frágil seja perseguido dessa forma, tenha sua vida devassada, apenas porque o juiz Sergio Moro não se conforma que a acusação ruiu", acrescenta Cristiano Zanin Martins.

O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Lula, definiu como “repugnante” a perseguição feita ao advogado Roberto Teixeira, amigo de Lula e réu no processo em que o ex-presidente é acusado de receber um apartamento como propina.


Zanin acusa o juiz Sergio Moro de ser parcial e de agir como “investigador e acusador” ao questionar resposta dada pelo hospital Sírio-Libanês que foi desfavorável “à sua pré-estabelecida tese condenatória”.

“É repugnante que um advogado septuagenário, cardiopata e de saúde frágil seja perseguido dessa forma, tenha sua vida devassada, apenas porque o juiz Sergio Moro não se conforma que a acusação ruiu”, acrescenta Cristiano Zanin Martins.

Moro havia pedido ao hospital registros de visitas feitas a Glaucos da Costamarques, dono do imóvel vizinho ao que mora Lula em São Bernardo do Campo, quando ele esteve internado, no final de 2015. De acordo com o hospital, não havia registro da visita de Roberto Teixeira ao empresário.

Em depoimento a Moro, Glaucos havia dito ter recebido Teixeira no hospital, onde o advogado teria dito a ele que o pagamento do aluguel do apartamento seria feito a partir daquele momento. O contrato de aluguel data de 2011, segundo a Lava Jato.

Os investigadores afirmam que os recibos de aluguel entregues pela defesa de Lula (cópias autenticadas) são falsos. Moro exigiu que os advogados de Lula entreguem os originais em até 48 horas.

“É repugnante que um advogado septuagenário, cardiopata e de saúde frágil seja perseguido dessa forma, tenha sua vida devassada, apenas porque o juiz não se conforma que a acusação ruiu”, afirma Zanin Martins.

Leia a íntegra de sua nota:

Moro não se conforma que a acusação ruiu

Mais uma vez o juiz Sérgio Moro age como investigador e acusador, fora de suas funções e sem imparcialidade, ao questionar de ofício (sem provocação) resposta do hospital Sírio Libanês que foi desfavorável à sua pré-estabelecida tese condenatória.

A verdade é que a absurda versão do Sr. Glaucos foi desmentida, pelos recibos e pela ausência de qualquer registro de visita do advogado Roberto Teixeira a Glaucos no hospital em dezembro de 2015. O advogado esclareceu que foi internado em meados 2016 no Sírio Libanês, fato sem qualquer relação com a falsa narrativa do Sr. Glaucos.

É repugnante que um advogado septuagenário, cardiopata e de saúde frágil seja perseguido dessa forma, tenha sua vida devassada, apenas porque o juiz não se conforma que a acusação ruiu.

O juiz Sérgio Moro não respeita a advocacia, não respeita os limites de suas funções e sobretudo, não aceita que as fantasiosas versões da acusação sejam desmentidas por fatos e documentos idôneos.

Cristiano Zanin Martins – 247

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