
Apesar de já terem sido exonerados junto com o secretário Sidney Leite no dia 4 de janeiro, cerca de 15 servidores ainda permanecem recebendo salários e lotados na Casa Civil do Estado, como se ainda pertencessem no quadro funcional.
De acordo com fontes do próprio Governo, uma parte desses funcionários estão com um segundo salário, desta vez, na Assembléia Legislativa do Estado (ALE) para onde foram levados junto com ex-secretário Sidney Leite, que voltou a ser deputado estadual (Pros) mas permanecendo com o salário de chefe da casa civil.

O fato já chegou aos ouvidos do governador Amazonino Mendes que, dizem, ficou aborrecido e poderá nos próximos dias, mandar exonerar todo mundo, até mesmo o deputado Sidney Leite, que apesar de já ter retornado à Aleam, com salário do legislativo, ainda, também, recebe salário como se fosse chefe da Casa Civil.
Na realidade, é que Amazonino e Sidney Leite estão praticamente rompidos politicamente. Isso ocorreu depois que Amazonino decidiu exonerar Sidney Leite da Casa Civil, em janeiro, depois de ser alertados por pessoas próximas como o supersecretário de Saúde, Francisco Deodato, que Sidney Leite dizia aos quatro ventos que quem mandava no governo era ele, Sidney Leite.

“Embalado pelos fofoqueiros de plantão” e aborrecido com as bravatas de Sidney Leite, Amazonino resolveu exonerar o chefe da Casa Civil e manda-lo de volta para a Aleam.
Deste então, a relação entre os dois está estremecida e piorou essa semana quando a base governista rejeitou um projeto apresentado por Sidney Leite que aumentava o orçamento da Secretaria de Produção Rural (Sepror). Dizem que Leite está a um passo de ser oposição a Amazonino.
