Caapiranga está à 90 dias sem rumo, sem direção e sem prefeito

A população espera uma decisão do judiciário para o município voltar à normalidade - foto: divulgação

Há 90 dias de cassação ilegal do prefeito eleito de Caapiranga, Antônio Ferreira Lima, e o povo quer uma resposta da justiça, pois, o município está sem rumo e sem direção.


“Ontem dia 06, fez 90 dias de minha cassação ilegal da câmara de vereadores que se prevaleceram de ter maioria. Na verdade foi uma cassação política por eu não ter aceitado pagar propinas para os vereadores e comprar seus apoios, não faço acordo com corruptos”, afirmou Antônio Lima.

A população espera uma decisão do judiciário para o município voltar à normalidade – foto: divulgação

O resultado do voto pela maioria do relatório da Comissão Processante, foi permeada por influência política, se tornando uma verdadeira arma contra o adversário político dos vereadores, ficando a mercê dos humores e interesses escusos da maioria ocasional na Casa Legislativa Municipal.

Por isso, entrei na justiça com Mandado de Segurança, para anular esse processo viciado da Câmara, mas a agilidade da justiça não está sendo como nós esperávamos para podermos voltar a realizar nosso trabalho e restabelecer nosso mandato que o povo nos confiou. Enquanto isso, o município de Caapiranga vem sofrendo com a falta de gestão administrativa, o prefeito interino vem dando um verdadeiro ‘show’ de incompetência e de possíveis desvios de recursos públicos.

Pela Lei Orgânica do Município Caapiranga, com a cassação de prefeito e vice-prefeito, deveria ocorrer nova eleição em até 90 dias a ser convocada e organizada pelo Tribunal Regional Eleitoral. Acontece que o TRE não se manifestou sobre essa situação, o Ministério Público se calou e não interessa para a Câmara Municipal, e como o interino, malandramente quer permanecer a frente da prefeitura até o final de mandato, o município fica a deriva.

A prefeitura está à 90 dias sem prefeito – foto: divulgação

O interino não tem legalidade nem representatividade política, o Município não pode ser administrado por quem só teve 206 votos, não respeitando a vontade da maioria do povo que elegeu com 3.268 votos para prefeito Antônio Lima.

“Para mim, tem duas saídas: primeira a Justiça anula o processo da Câmara Municipal e voltaremos ao nosso mandato ou o TRE convoca novas eleições” sentenciou o prefeito afastado.

“Se o interino quer ser prefeito que dispute a eleição ganhe no voto e não no tapetão”, disse o vereador Silas Ruiz, da base de Antônio Lima.

Na época da cassação o prefeito não fez acordo conforme o pedido da oposição. O vereador de Caapiranga Moisés Santos “Parabólica” foi gravado cobrando propina de R$ 200 (Duzentos mil reais) para evitar cassação do Prefeito Antônio Lima.

‘Caixinha’ de Tico Braz” estaria sendo dividida entre os vereadores da foto – foto: divulgação

Segundo a gravação, o pedido da propina estaria sendo realizada pelo então presidente da Câmara Municipal e atual prefeito interino “Tico Braz” e, seria dividida entre os 07 parlamentares (foto).

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