
A convivência com animais de estimação faz bem para o coração e a saúde mental, segundo estudo da República Tcheca
De acordo com uma pesquisa publicada na revista Mayo Clinic Proceedings: Innovations, Quality & Outcomes, a companhia de animais de estimação ajuda a prevenir doenças e melhora a saúde cardíaca.
Muitas pesquisas já vêm apontando os benefícios de compartilhar seu dia a dia com algum animação de estimação. Essa, a mais recente publicada, demonstra que os pets, principalmente os cães, trazem melhorias para as condições cardíacas de seus tutores. Além disso, a companhia canina ajuda no combate a depressão e a ansiedade.
Diferença do novo estudo
Esse trabalho atual, que foi realizado na República Tcheca, apresenta um diferencial. Ele foi a primeira análise de dados baseada em um grande grupo populacional. Denominado Kardiozive Brno 2030, o estudo analisou mais de 2 mil habitantes da região de Brno, no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2014.
O estudo ainda não acabou, pois as pessoas analisadas continuarão a ser acompanhadas em intervalos de cinco anos até 2030.

Resultado preliminar
Apesar de ainda não estar finalizada, a pesquisa aponta como resultado preliminar a sugestão de que comprar, resgatar ou adotar um animal de estimação pode ser uma alternativa potencial para ajudar na saúde cardiovascular de pessoas com fatores de risco.
É importante, no entanto, que o animal de estimação traga uma rotina mais ativa, com a prática de exercícios físicos. Ao levar o cachorro para passear, por exemplo, o tutor também está melhorando sua condição física e prevenindo os problemas cardíacos.
Estudantes da faculdade de veterinária também podem perceber a melhoria em sua saúde devido a esse contato. Outras pessoas que dedicam muito tempo a uma mesma atividade, seja de trabalho ou estudo, também encontram no animal de estimação um estímulo para relaxar e se divertir fora dessas atividades.
Além disso, ao ajudar com a saúde mental, o animal de estimação também estimula a convivência social. Afinal, o isolamento também é considerado um fator de risco para a depressão, ansiedade e doenças do coração.