Sinésio Campos é pré-candidato de fato e direito até que a Nacional decida

Não existem forças ocultas na decisão do Partido dos Trabalhadores em escolher o deputado Sinésio Campos a pré-candidato à Prefeitura de Manaus, na próxima eleição municipal, mas um regimento interno, que teve que ser obedecido e seguido por todas as tendências internas do Partido.


Na reunião da quarta feira (27) votaram todos os diretores e representantes das forças conforme o Regimento e o estatuto foi seguido à risca, não cabendo, portanto, reclamações de que ‘forças ocultas’ teriam dominado a escolha. Para os diretorianos, democraticamente, o deputado Sinésio Campos venceu o deputado federal José Ricardo nas urnas é o pré-candidato do PT, de direito e de fato.

Diretório Municipal

Mas, conforme movimentação de outras forças internas do partido aqui no Amazonas, já aconteceu um recurso junto à Nacional, que pode ou não rever o resultado da reunião do dia 27 de maio. A explicação foi dada pelo presidente municipal do PT/Manaus, Valdemir Santana, que disse ter virado essa página para dar seguimento ao projeto municipal do Partido, que é ter no mínimo três vereadores na Câmara Municipal de Manaus, na próxima legislatura.

“Embora tenha sido tudo informado previamente à Direção Nacional, sobre a movimentação regional, na realidade, quem vai bater o martelo pela candidatura majoritária é a presidente Gleisi Helena Hoffmann, que já foi informada do resultado e da decisão diretoriana”, disse Valdemir Santana.

Se a direção nacional decidir pela candidatura de José Ricardo, será ele o Candidato de todos. “É a instância maior quem sempre bate o martelo”, continuou Santana, ao garantir que a meta dele, como presidente municipal, é lutar pela eleição de no mínimo três vereadores, da mesma forma como conseguiu, na outra gestão como presidente municipal.

Em 2012, quando Valdemir Santana era o presidente municipal do PT/Manaus, foram eleitos os vereadores Rosi Matos (PT) com 5.789 votos, Waldemir José (PT) com 4.534 votos e o Professor Bibiano (PT) com 4.326.

“A meta do PT na atual gestão é igualar ou ampliar esse número na CMM”, avalia Santana. Enquanto isso, ele afirma que prefere zelar pela harmonia do grupo. “Votamos em um candidato e esperamos que a nacional respeite a decisão da maioria diretoriana, mas se ela optar por outro caminho, assim será respeitada”, finaliza.

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