Âncora econômica do Amazonas é a água doce que possuímos – por Professor José Melo

Ex-governador José Melo/foto: Divulgação

Ainda falando sobre Água e o potencial Aquífero Alter do Chão ou, Sistema Aquífero Alter do Chão. Essa grande reserva localizada sob os estados do Pará, Amapá e Amazonas tem grande potencial de uso para a humanidade e para a economia do Amazonas, assim como, é parte importantíssima nos 3% de Água Doce existente na Terra.


Sabemos que os mares e oceanos representam 97% da água salgada em todo o planeta e que a Terra tem 70% de sua superfície coberta pelos mares e os oceanos.

Geleiras

Pois bem, dos 100% de água doce existente no planeta, 69% são geleiras e coberturas permanentes de gelo – ou seja, não estão disponíveis para o consumo humano imediato e, se descongelar, certamente provocará catástrofes, inundações e transtornos na maioria das cidades litorâneas do mundo. O que sobra, 30% estão nos lençóis e aquíferos subterrâneos. Nos rios, lagos, igarapés, lagoas, a água que fica na superfície da Terra, representa apenas 1%.

A pergunta é: quanto representa, monetariamente, ser dono de 20% da água doce disponível do planeta terra? – Com certeza, uma Fortuna incalculável e uma grande força política no acordo com as nações.

A Água representa mais ainda para a Matriz Econômica Ambiental. Sabemos que 39% do Aquífero Alter do Chão está no território amazonense. Ou seja, mais de 63 mil quilômetros cúbicos de água potável, de um total de 162.250 quilômetros cúbicos, a maior reserva de água doce da Terra.

Essa será, com certeza, uma das maiores âncoras da MATRIZ ECONÔMICA AMBIENTAL

Por Professor José Melo

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