Borba é o 1º município a instalar ‘Comitê de Crise’ para estiagem 2023 no Amazonas

Borba instala o seu Comitê de Crises para a estiagem 2023 - foto: divulgação

Primeiro do Amazonas a se preparar para a estiagem deste ano de 2023, é o município de Borba (a 250 quilômetros de Manaus) que terminou de instalar o seu Comitê de Crise para este fim. O objetivo é evitar grandes prejuízos à população, inclusive na zona rural e ribeirinha.


De acordo com com membros da Defesa Civil, Laiane Oliveira, que também faz parte do Comitê de Crise do municíopio de Borba, a estiagem ainda não está causando tantos prejuízos. No entanto, é necessário haver providências para impedir que quem mora na zona rural seja afetado.

Defesa Civil de Borba se prepara para as secas dos rio em 2023 – foto: divulgação

A estiagem já afeta, aproximadamente, 6,5 mil famílias tanto na zona urbana quanto na zona rural de Borba. Já é possível observar os impactos do fenômeno nas estradas vicinais e nos rios que cortam o município, que já estão com as pedras aparentes.

Por conta disso, as embarcações estão impossibilitadas de trafegarem. A lancha que conduz mantimentos indispensáveis aos ribeirinhos, por exemplo, não está em uso para evitar acidentes.

Ou seja, diversas comunidades estão sem suprimentos. Representantes do Comitê informaram que para manter o abastecimento aos moradores mais distantes estão utilizando uma estrada de Nova Olinda do Norte.

Quanto à educação, crianças também já são afetadas pela estiagem. Nem todas conseguem ter acesso às aulas, o que pode prejudicar no andamento do ano letivo.

“A intenção do Comitê de Crise é, principalmente, atender a todas as pessoas ao longo dos rios de Borba”, disse a representante da Defesa Civil, Laine Oliveira.

O Comitê de Crise de Borba tem apoio da Defesa Civil e do prefeito Zé Pedro Graça.

Estiagem severa

De acordo com o ofício, a atual situação de estiagem promete ser mais severa do que em anos anteriores, com base em um alerta emitido pela Defesa Civil do Amazonas.

O documento enviado ao diretor de Infraestrutura Aquaviária do DNIT, Erick Medeiros, descreve uma situação preocupante: “Segundo os dados da estação que monitora o nível do Rio Solimões, na cidade de Tabatinga – AM (Cod. da Est. Nº 10100000), o registro de hoje (17/07/2023) é de 4,50m (quatro metros e cinquenta centímetros), nesta mesma data, em 2021, o nível era de 7,60m (sete metros e sessenta centímetros); em 2022, era de 7,28m (sete metros e vinte e oito centímetros).

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