
No Amazonas, a taxa de desocupação permaneceu estável, atingindo 9,6% no terceiro trimestre em comparação com o trimestre anterior. A pequena variação de -0,1 indica a ausência de mudanças significativas no cenário em relação ao segundo trimestre e ao mesmo período de 2022, conforme revelado pelos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O contingente de pessoas desocupadas manteve-se em 187.000, situando o Estado na 8ª posição entre as maiores taxas de desocupação do país no referido trimestre. A taxa de informalidade registrou uma queda para 55%, o que representa uma redução significativa. No entanto, ainda há 974.000 trabalhadores informais em todo o Estado. Esses dados foram divulgados hoje (22) pelo IBGE por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), que oferece uma análise atualizada da população em idade de trabalhar, população ocupada, população desocupada e o nível de ocupação no país, nas diferentes regiões e nas Unidades da Federação.
A população ocupada, estimada em 1 milhão 770 mil pessoas, não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, mantendo-se estável também em relação ao trimestre anterior.
Da mesma forma, a população desocupada, estimada em 187 mil pessoas, não demonstrou variação estatisticamente significativa, tanto em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior quanto em relação ao trimestre anterior.
A PNAD Contínua do terceiro trimestre no Amazonas revelou que, entre pessoas com 14 anos ou mais de idade, a taxa de informalidade atingiu 55%. Esse índice é 15,9% superior à média nacional (39,1%) e 2,2% maior do que o registrado na região Norte (52,8%). Esses dados representam um contingente total de 974.000 pessoas no Estado que estão inseridas no mercado de trabalho informal.