Medicamentos da HapVida estão à beira do caos e sob investigação da Anvisa

à beira do Caos e sob investigação da Anvisa - foto: divulgação

A situação é caótica no centro de distribuição de medicamentos da HapVida em Manaus. A vendedoras de seguros será investigada pela Anvisa


Uma denúncia grave chegou ao Departamento de Vigilância em Saúde (Visa Manaus). O relato indica as péssimas condições de trabalho no Centro de Distribuição HapVida Notredame, localizado no condomínio Cemag Building, na avenida Presidente Kennedy, 885, Colônia Oliveira Machado, zona Sul.

De acordo com os funcionários, nos últimos seis meses, foram obrigados a pedir demissão da empresa por não aceitarem condições insalubres de trabalho e exigência de hora-extra todos os dias e nos fins de semana.

Ambiente insalubre na Central de Medicamentos da Hapvida – foto: divulgação

Além disso, o CD funciona em um galpão com umidade e goteiras, o que causam constantes alagamentos em dias de chuva. A umidade faz com que surjam mofo em vários medicamentos, segundo os denunciantes.

Uma das ex-servidoras da empresa, que não será identificada para não sofrer retaliações, afirmou que só há um banheiro para toda a equipe. “Esse banheiro vive constantemente sujo e quebrado. Me dá nojo ter de usá-lo”, disse a ex-funcionária.

Os ex-funcionários também disseram que eram obrigados a fazer hora-extra aos sábados e domingos constantemente e durante alguns dias da semana também.

Devido ao acúmulo de funções, alguns colaboradores pediram demissão porque não suportaram a sobrecarga de trabalho porque o coordenador do Centro de Distribuição, Sandro Freides, faz com todos acumulem funções e ameaça demitir quem não aceita as condições impostas.

Um dos servidores explicou que os funcionários que operam as empilhadeiras elétricas não possuem certificação para operá-las, podendo causar acidentes graves, como a queda de caixas e paletes, podendo levar pessoas à morte. Todos os ex-funcionários foram unânimes em dizer que, no local onde é guardado material cirúrgico, é tudo sujo e com mofo.

Segundo eles, a última farmacêutica que trabalhou no local se demitiu há um ano, mas a empresa continua utilizando a identificação profissional da farmacêutica nas embalagens de medicamentos. “É um processo fraudulento porque utiliza ilegalmente o cadastro profissional da antiga funcionária”, afirmou uma ex-colaboradora.

NOTA

A companhia informa que até o momento não recebeu autuação formal e que segue todas as regras necessárias para o funcionamento padrão do Centro de Distribuição de Medicamentos e Equipamentos que atende a rede. A empresa está à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos e realizar os ajustes indicados.

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