
Caros leitores, acredito que já fiz artigos com este título umas cinco vezes, mas sempre com textos e construções diferentes. Como é sabido, os aviões têm idade-limite para voar pelo desgaste natural dos metais de que se compõe sua fuselagem.
É o que se chama de fadiga dos metais. Quando em uma administração qualquer, seja na iniciativa publica ou privada, como prefeitos, governadores, CEOS de empresas, síndicos de condomínios, começarem a surgir, indecisão, inapetência, e carência de aptidão nas relações da administração do quotidiano, não é exagero afirmar que também ele está a padecer do mesmo mal. Por isso a reeleição em qualquer nível ou a continuidade por muito tempo, leva a não se diagnosticar mais problemas, além de surgirem apadrinhamentos e por via de consequência, improdutividade.
Eu ja fui síndico em dois prédios, e nos dois renunciei após dois anos. Ao pé da letra, fadiga é um fenômeno que se manifesta nos materiais submetidos a solicitações variáveis e que abaixam significativamente o limite de resistência à ruptura. Em muitas situações, verificam-se rupturas imprevistas, sem que o material tenha atingido sua carga de ruptura.
Este método visa avaliar o comportamento dos diversos materiais aplicados na indústria, utilizando-se corpos de prova normalizado. E isso acontece com nosso corpo e nossa mente também. Sempre se espera que esse cansaço venha a demorar mais.
A incompetência, entretanto, é tão explícita que, precocemente, a mesma doença ataca os humanos que insistem em permanecer no poder, vejam o caso de Trump, o próprio Biden que só não continuará porque foi forçado, e tantos outros, Gerentes, administradores, síndicos, prefeitos,, governadores, e tantos outros, que não conseguem ficar sem ter o poder. É a fadiga dos que aturam. Mas a obsessão pelo poder, desemboca na pachorrenta de total letargia e de congênita indecisão no comando dos deveres funcionais.