Antártica fica “mais verde” com rápido crescimento de vegetação, aponta estudo

Arquipélago Palmer da Antártica - Foto: Dan Charman/University of Exeter

Cientistas alertaram nesta sexta, 4, sobre o rápido aumento da cobertura vegetal na Antártica, que está ficando “mais verde”. Em 40 anos, a área coberta por vegetação cresceu de menos de 1 km², em 1986, para quase 12 km² em 2021. O estudo, publicado na Nature Geoscience, foi realizado por universidades britânicas e o British Antarctic Survey.


A pesquisa, baseada em imagens de satélite, revela que a região aquece mais rápido que a média global devido ao aumento de calor extremo, fenômeno também observado em outras áreas polares.

Uma imagem de satélite da Ilha Robert, na Península Antártica – Foto: WorldView-2/DigitalGlobe

O Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo dos EUA informou que a Antártica atingiu seu segundo menor pico de gelo marinho em 46 anos de monitoramento, com 17,16 milhões de km². A queda do gelo marinho nos últimos dois anos reflete o aquecimento dos oceanos, segundo o pesquisador Ted Scambos, do CIRES.

Entre 2016 e 2021, houve uma aceleração no crescimento da vegetação na Antártica, com uma expansão de mais de 400 m² por ano. O pesquisador Thomas Roland, da Universidade de Exeter, destacou que musgos, dominantes na Península Antártica, crescem em condições extremas. A tendência é que, com o aquecimento e o aumento de matéria orgânica, mais plantas cresçam na região nos próximos anos.

Fonte: Terra

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