
O preço da casa própria desacelerou em novembro, após dois meses seguidos de alta, mas acumula aumento de 7,03% neste ano. É o que aponta o Índice FipeZap de venda residencial, em levantamento realizado em 56 cidades brasileiras, divulgado nesta terça-feira (3). A expectativa é que o mercado imobiliário termine o ano com desempenho superior a 2023, que foi de 5,13%.
O preço dos imóveis residenciais registrou elevação de 0,49% no último mês e de 7,03% no acumulado do ano. O resultado fica acima da inflação do período, medida pelo IGP-M/FGV (5,55%), assim como a inflação ao consumidor de 4,53%, considerando o IPCA no ano até outubro/2024 e o IPCA-15 de novembro/2024.
Considerando o acumulado dos últimos 12 meses, a valorização foi de 7,34%, superando também a inflação do período, tanto do IGP-M/FGV (6,33%), como o IPCA/IBGE até outubro e do IPCA-5 em novembro (5,11%).
Para a economista Paula Reis, do DataZAP, a alta de 0,49% no Índice FipeZAP referente ao mês de novembro indica um movimento de crescimento de preços, mas com menor intensidade no mercado de venda residencial.
A maior valorização no mês foi entre imóveis de um dormitório (0,55%), enquanto unidades com dois dormitórios e quatro ou mais dormitórios compartilharam da menor valorização (0,39%).
Já no recorte dos últimos 12 meses, imóveis com três dormitórios tiveram a maior valorização (7,83%), enquanto unidades com quatro ou mais dormitórios (+6,27%) registraram a menor variação.
O preço médio de venda residencial, calculado com base em informações da amostra de anúncios de imóveis residenciais, foi de R$ 9.306/m². Imóveis residenciais com um dormitório se destacaram pelo preço médio de venda mais elevado (R$ 10.977m²), enquanto unidades com dois dormitórios (R$ 8.297/m²) apresentaram menor valor.
Entre a 22 capitais monitoradas, Vitória (ES) apresentou o valor médio por metro quadrado mais elevado na amostra do último mês (R$ 11.968/m²), e Aracaju, o menor (R$ 5.116/m²).
Fonte: R7