
O combate ao desmatamento seguirá sendo uma das prioridades do governo federal no próximo ano. As ações serão intensificadas em todos os biomas brasileiros, com estratégias de comando e controle, como fiscalização e monitoramento por satélite, com o fomento a atividades e o ordenamento territorial.
O objetivo central é reduzir drasticamente o desmatamento e promover um modelo de desenvolvimento econômico que valorize a floresta em pé, e alcançar o desmatamento zero no Brasil até 2030. Na Amazônia, o nível de desmatamento de 2024 é o menor dos últimos nove anos.
O comparativo anual elaborado pelo Prodes/Inpe indica que a taxa de 6.288 km², para o período de agosto de 2023 a julho de 2024, representa uma redução de 30,6% em relação ao período anterior (agosto de 2022 a julho de 2023) e de 45,7% em comparação com o intervalo de agosto de 2021 a julho de 2022.
Para aumentar a eficiência no combate aos crimes ambientais, o governo tem fortalecido a integração entre órgãos de fiscalização e controle, como o Ibama, ICMBio, Força Nacional e Polícia Federal. Ações conjuntas, o uso de tecnologias avançadas como drones e satélites, e o compartilhamento de informações de inteligência têm permitido respostas mais rápidas e eficazes contra o desmatamento ilegal, o garimpo e outras atividades criminosas que ameaçam as florestas brasileiras.
Além do PPCDAm, o Governo Federal conta com o Fundo Amazônia, um importante mecanismo de financiamento para projetos de conservação e desenvolvimento sustentável na região. O Fundo recebe doações internacionais e direciona recursos para iniciativas que se enquadram nas diretrizes do PPCDAm, como projetos de regularização fundiária, apoio a comunidades tradicionais e desenvolvimento de atividades econômicas que não promovam o desmatamento.