Abarrotados de pacientes, hospitais e SPAs entram em colapso no Amazonas; governador está omisso

Foto: Divulgação

Não é de hoje que o Amazonas está um caos na saúde. A prova mais recente do colapso causado por Wilson Lima é que o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) do Coroado, Zona Leste, está lotado de pacientes.


As filas em busca de atendimento médico estão gigantes. A unidade ultrapassou sua capacidade normal de atendimento, com pacientes se acumulando nos corredores e muitos sendo deixados sem o devido cuidado médico.

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No SPA do Coroado faltam insumos, profissionais e até equipamentos adequados para as consultas. Pessoas com sintomas respiratórios graves aguardam atendimento por horas, enquanto médicos e enfermeiros, sobrecarregados, tentam manter o mínimo funcionamento possível.

Enquanto isso, o Wilson Lima segue focado em sua campanha para o Senado. A ausência de uma resposta efetiva ou, ao menos, de uma declaração oficial, revolta a população, que já começa a expressar sua indignação em protestos e redes sociais.

Em uma carta aberta, a população expõe seu descontentamento com o atual governo do Amazonas. “É com profunda indignação e sentimento de abandono que nós, cidadãos amazonenses, tornamos pública esta carta aberta em repúdio ao colapso da saúde pública no estado, especialmente à situação crítica do Serviço de Pronto Atendimento (SPA) do Coroado, que nesta terça-feira, 29 de abril, ultrapassou todos os limites do suportável”.

A carta diz, ainda, que os corredores estão omados por pacientes com sintomas respiratórios, muitos deles em situação grave. A falta de estrutura, de profissionais, de insumos básicos e de atendimento digno é um retrato vergonhoso do descaso do poder público com a população que mais precisa.

O povo também se revolta porque nenhuma medida emergencial foi anunciada, nenhuma visita ao local foi feita. Nenhuma palavra foi dita. A prioridade, ao que parece, não é a saúde do povo, mas sim a campanha política rumo ao Senado Federal.

“A saúde pública não é palco de propaganda eleitoral. É um direito constitucional e um dever inegociável do Estado. Enquanto vidas se perdem por falta de atendimento, o silêncio do governador ecoa como uma afronta a todos os amazonenses. Esta carta é um grito de socorro, mas também um alerta. O povo está atento. E não esquecerá”, finaliza a carta.

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