Velhos personagens da CPI da Covid voltam à cena em escândalo bilionário do INSS

Foto: Recorte

Dois nomes conhecidos do cenário político voltam a ganhar destaque, desta vez no centro das investigações que apuram um esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que pode ter causado um prejuízo de R$ 6,3 bilhões aos cofres públicos entre 2019 e 2024. Trata-se de Maurício Camisotti e Danilo Trento — ambos já envolvidos em denúncias reveladas durante a CPI da Covid, em 2021.


Maurício Camisotti, agora apontado pela Polícia Federal como um dos principais articuladores do esquema de fraudes em aposentadorias, já havia sido citado na CPI como financiador oculto da Precisa Medicamentos, empresa investigada por suspeitas de superfaturamento na compra da vacina indiana Covaxin.

Já Danilo Trento, que também figurou como personagem central na CPI, foi indiciado à época por crimes como fraude contratual, formação de organização criminosa e improbidade administrativa. Ele integrava o grupo que atuava junto à Precisa Medicamentos e ao contrato da Covaxin, hoje amplamente questionado por irregularidades.

O retorno desses nomes ao noticiário, agora ligados a um novo escândalo de proporções bilionárias, levanta questionamentos sobre a eficácia das ações de responsabilização após a CPI da Covid e evidencia a reincidência de figuras já conhecidas no uso da máquina pública para fins ilícitos.

As investigações seguem em andamento, e a Polícia Federal não descarta o envolvimento de outros suspeitos ligados aos mesmos grupos políticos e empresariais investigados anteriormente.

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