
A Amazônia registrou a maior perda de vegetação desde o recorde de 2016. Entre 2023 e 2024, houve um aumento de 110%, tendo os incêndios florestais como principal fator no ano passado.
Os dados são da plataforma Global Forest Watch (GFW), do World Resources Institute (WRI). Segundo especialistas, os incêndios florestais são a principal causa da perda de cobertura vegetal — o que difere do desmatamento, que pressupõe ação humana deliberada, nem sempre presente em todos os casos analisados.
No relatório, os pesquisadores apontam o desmatamento para a expansão do monocultivo de soja e da pecuária como os principais responsáveis pela perda de floresta primária. Eles reconhecem os esforços do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em promover a preservação dos biomas, por meio de políticas socioambientais, como a revogação de leis, a demarcação de terras indígenas e ações voltadas ao cumprimento da legislação ambiental vigente. No entanto, alertam que esses avanços ainda estão ameaçados pela contínua expansão agropecuária.