Caracas, 10 abr (EFE).- O governo e a oposição começaram nesta quinta-feira o diálogo na Venezuela para tentar resolver a crise política no país na presença do núncio vaticano em Caracas e de três chanceleres da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), entre eles o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo.
Com mais de três horas de atraso com relação ao horário inicialmente previsto, o presidente Nicolás Maduro deu por iniciada a reunião após saudar os presentes, entre eles, vários representantes da oposição, inclusive o ex-candidato presidencial Henrique Capriles.
Maduro deu as boas-vindas aos presentes ao primeiro encontro formal e público do diálogo estipulado pelas partes na terça-feira passada após várias reuniões de uma delegação de oito chanceleres da Unasul.
No diálogo essa representação ficou reduzida a Figueiredo e os chanceleres de Colômbia, María Ángela Holguín, e Equador, Ricardo Patiño.
O núncio vaticano, Aldo Giordano, foi o primeiro a falar para transferir uma mensagem do papa Francisco e outra do secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolín, que se desculpou por sua ausência ao diálogo, mas manifestou sua disponibilidade para próximos encontros.
A Venezuela vive desde o dia 12 de fevereiro uma série de protestos antigovernamentais, que em algumas ocasiões tornaram-se violentos e que deixaram um saldo de 39 mortos, centenas de feridos e detidos. EFE
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