Fecham os colégios na Guiné-Bissau após uma jornada eleitoral sem incidentes

Bissau, 13 abr (EFE).- Os colégios eleitorais fecharam neste domingo na Guiné-Bissau após uma jornada sem incidentes na qual os cidadãos do país africano elegeram os 102 deputados do novo parlamento e o novo presidente da República, no primeiro pleito realizado desde o golpe de Estado de 2012.
O dia foi marcado pela falta de incidentes e pela grande participação, em eleições presidenciais e legislativas que devem levar o país à normalidade democrática e devolver o poder para as mãos civis após um golpe de Estado que levou Guiné-Bissau ao ostracismo internacional.
Mais de 500 observadores internacionais de organizações como a União Europeia (UE) e a União Africana (UA) supervisionaram o pleito crucial para o futuro dos guineanos, que formaram longas filas nos colégios eleitorais da capital, Bissau, e no resto do país.
Todos os candidatos e o presidente de transição da República, Serifo Nhamadjo, fizeram durante o dia chamadas à concórdia, que foram seguidas pelos cidadãos e fizeram possível uma jornada cívica e pacífica em uma nação marcada pela violência política.
Os resultados provisórios do pleito -nos quais tinham direito ao voto mais de 700 mil eleitores- estão previsto para antes de sexta-feira.
O candidato favorito para se transformar em presidente é José Mario Vaz, do Partido Africano para a Independência da Guiné e de Cabo Verde (PAIGC), que foi ministro das Finanças e prometeu fazer funcionar a Justiça e acabar com os abusos das empresas exportadoras de madeira.
Pela segunda formação política do país, o Partido da Renovação Social (PRS), concorria à Chefia do Estado Abel Incada, empresário e ex-presidente da câmara de Comércio guineana.
Tanto o PAIGC como o PRS fizeram parte do governo da transição, o mesmo que administrou o país após o golpe de Estado e organizado as eleições gerais.
Entre os candidatos destacavam-se também os independentes Paulo Gomes e Nuno Gomes Biam.
Guiné-Bissau aspira sair com estas eleições do isolamento internacional ao qual foi submetido após o golpe de Estado de 2012, que tirou do poder o ex-presidente Raimundo Pereira e o ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, que continua exilado. EFE
nm-mg/ff


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