
Os Policiais Militares e Civis, PMs Bombeiros e agentes de Saúde invadiram a área externa da Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas (ALEAM), onde pretendem se aquartelar até serem recebidos pelo governador José Melo, com quem pretendem negociar.
O líder do movimento, o presidente da Associação dos Praças do Estado do Amazonas (APEAM), Gerson Feitosa, disse em cima de um carro de som, que eles estão reparados para suportar pressões até que o governador aceite as reivindicações da categoria. Ou seja, eles pedem o reajuste salarial de 8%, respeitando o índice inflacionário do período, a promoção de 2.284 praças, que passarão de soldados cabos PMs, reajuste do auxílio alimentação, evitar punições mediante criação de um código de ética específico.
Gerson também citou a liberdade de expressão como sendo uma das principais reivindicações do grupo grevista, além do auxílio fardamento, escala de serviço regulamentada e auxílio moradia para os PM do interior do Estado.
Ao saber que os grevistas tinham invadido a área externa do prédio da Aleam, o presidente Josué Neto, ligou de Brasília diretamente para o líder do movimento, e teve dele a garantia de que os Policiais e Agentes de Saúde, PMs Bombeiros permaneceriam no local de forma pacífica, enquanto aguardam o desenrolar das negociações com o governo.
Josué está em Brasília, onde foi acompanhar a votação da PEC que amplia os poderes de legislar das assembleias no Brasil.
Sobre a opção do prédio da Aleam, para se aquartelar, assessores da Casa justificam que a escolha talvez seja porque contam com o apoio de dois deputados estaduais, Cabo Maciel (PR) e de Platiny (PV), que segundo assessores da Casa, os dois tem uma dívida com a categoria dos policiais militares, que supostamente os tenham elegidos.