
“Manaus não será mais a mesma depois que a Nair Blair der uma coletiva à imprensa na próxima quinta feira”, foi o que prometeu o seu assessor de imprensa, Sérgio Murilo, em comunicado no final da tarde da terça feira (20). Ela disse que vai romper o silêncio nessa coletiva a ser realizada na quinta-feira (22), às 16 horas, na sala Açaí 1 do Hotel Blue Tree, da Avenida Umberto Calderaro Filho, 817.
Existem duas possibilidades, ou essa entrevista coletiva se transforma em uma “bomba”, com a Nair Blair dizendo que foi induzida a servir de testemunha dentro do processo que está no TSE pedindo a cassação do governador José Melo, ou ela vai cair na esparrela de repetir o que todos já ouviram falar e, que foi amplamente divulgado e rebatido pela situação, que é a matéria paga e divulgada pelo fantástico da Rede Globo.
Por outro lado, pressupõe que eles: Eduardo Braga, Lírio Parisotto e interessados já sabem que o processo vai cair no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em razão da fragilidade das provas. Então, querem criar um fato novo (escândalo) para tentar influenciar no resultado final.
É provável que os acusadores mandem a Nair Blair confirmar que comprou votos para tentar pressionar os ministros do TSE e o desembargador Yedo Simões, que deverá trazer o voto de minerva no TRE-AM, em outro processo.

O mérito
“Quanto ao mérito, esse julgamento foi o maior cerceamento do direito de defesa dos últimos tempos. Um processo no qual não se permitiu periciar nos únicos 6, sim, apenas 6 recibos (ditos oriundos de compra de voto); não se permitiu pereciar as vozes das gravações do Fantástico e não se permitiu ouvir em juízo os ditos eleitores comprados. Esse processo não pode ser levado a sério, pelo menos, para os operadores do direito”, disse um jurista local consultado pelo Portal.
No resumo da ópera, o que aconteceu foi que a rede Globo e o Fantástico se tornaram provas irrefutáveis. Agora é esperar mais essa cena midiática com a coadjuvante Nair Blair, certamente promovida pelo senador Eduardo Braga e o maior interessado na derrocada do governo, Lírio Parisotto.