A cidade de Carauari está à beira de um apagão energético

A luz de vela e da lamparina, entretanto, não é capaz de resolver a dramática situação dos investidores locais - foto: divulgação

O município de Carauari, na região do Juruá, está seriamente ameaçado de um apagão. Do total de nove grupos geradores de energia elétrica apenas quatro ainda estão funcionando. Os demais dependem da Eletrobras ou do Consórcio Oliveira Energia para voltarem a gerar energia.


De acordo com o prefeito Bruno Ramalho, que está em Manaus para tentar resolver o problema, todos os moradores sofrem com o mais rigoroso processo de racionamento de energia até então vivido no município. Para os que dependem de um maço de velas ou de uma lamparina para não ficar na escuridão até o sol clarear conseguem superar a luz da Eletrobras e do Consórcio Oliveira Energia, apesar do sofrimento.

“A população sofrendo. Três horas sem energia e até dez horas sem energia”, disse Bruno Rama lho, ao Fato Amazônico, afirmando que a concessionária se quer informa aos moradores quando irá normalizar a situação em Carauari. “Chega um motor e já quebra e o outro já não presta. Tem dois da Amazonas Energia e outro da Oliveira que com meia de funcionamento já quebra”, disparou o prefeito.

A luz de vela e da lamparina, entretanto, não é capaz de resolver a dramática situação dos investidores locais – foto: divulgação

Donos de serraria, não podem serrar; donos de hotéis não podem oferecer melhor conforto a seus clientes; hospital e posto médico estão com suas atividades limitadas.

A crise de energia em Carauari gerada por absoluta falta de conservação do parque térmico do município tem penalizado à toda população. E nada, absolutamente nada, é feito tanto pela Eletrobras quanto pelo Consórcio Oliveira Energia, de propriedade de um empresário amazonense, filho de Eirunepé, para normalizar a situação.

Máquinas sucateadas e desgastadas pelo tempo de uso – foto: divulgação

Donos de bar, restaurantes e de supermercados e outros segmentos da atividade econômica que necessitam de energia elétrica para conservação de seus produtos, convivem com o prejuízo. Sem refrigeração, o caminho dos produtos perecíveis é o lixo.

Fato Amazônico

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