A Cisão de Cristo (Por Max Diniz Cruzeiro)

Neurocientista Clínica Max Diniz Cruzeiro(DF)

Imaginem um ser iluminado, em sintonia com o cosmos e ao mesmo tempo de aparência humana. E sua capacidade de retenção é tão elevada que lhe permite orientar sua mente para o foco e perspectiva que privilegie o existencialismo.
Então em sua plenitude de sabedoria este ser no elo com sua mãe natureza ao estabelecer um vínculo profundo com os elementos que trazem a eternidade resolve fazer uma profunda cisão em separar de dentro de si o que é bom e belo, do que é grotesco e mau.


Porém este ser encarna a necessidade de aproximação do humano com o celestial, e este vínculo somente se dará se ele for capaz de extirpar o mau que foi capaz de absorver quando se tornou uma criatura entre meio a criação divina.

Então com o desenvolvimento sensorial deste ser privilegiado, as forças cósmicas moldam este homem à imagem e semelhança de Deus, colocando cada vez mais em sua consciência fatores associados ao Amor em sua psique corroborando para que o belo e bom seja cada vez mais desenvolvido em sua mente.

Então chega a um ponto que este homem somente consegue colocar em seu intelecto uma porção de bem que supera de forma incontestável sua porção de perversão.

Embora este homem deixe claro em sua retórica a presença do mau na forma de alegorias a serem transcritas mais tardiamente na concepção de parábolas, sua cisão consegue elaborar um forte divisor de águas em que se sobressai o ensinamento do que é bom e belo no consciente deste homem, e o que é mau, perverso e grotesco é colocado no inconsciente sobre o domínio de suas feições conscientes.

Então na fase adulta este homem já é capaz de se diferenciar dos demais porque sua cisão desenvolveu-se de tal maneira que sua parte boa praticamente foi capaz de subjugar a parte ruim que foi capaz de presenciar do convívio humano.

Mas como todo projetista de almas, é necessário ir além para buscar nas fronteiras do inegável infinito a capacidade de resistência deste ser em não se deixar levar pelos aspectos negativos que a introdução de um indivíduo em uma sociedade com graves vícios de interatividade faz deste indivíduo um repetidor de práticas que não elevem os seres para o objetivo primário de atingimento da eternidade.

Assim, este homem parte para o deserto, a fim de testar toda sua potencialidade em fazer uma profunda regressão mental para localizar esta cisão em seu aspecto negativo e liberá-la para seu consciente, num ato de amor, para fazer desta prática mítica uma revolução em sua mente.

O objetivo deste procedimento, é saber se os relacionamentos que regem a parte de sua cisão em que os elementos dominantes positivos que foram desenvolvidos dentro de sua psique são suficientemente fortes ao ponto de não serem aniquilados pelos pensamentos negativos agora introduzidos dentro da sua porção consciente.

Este teste ou prova de realidade, é que fará todo mestre cósmico receber as honras na consagração do Pai de que sua construção de subjetividade no alcance do bem comum merece foi capaz de sublimar todos os elementos destrutivos para finalmente se reintegrar-se com o absoluto.

Então como ladrões, corsários, demônios, políticos,… tais pensamentos perversos são soltos de sua jaula e colocados no consciente para tentar coordenar os pensamentos bons que foram cultivados ao longo de uma existência.

Uma luta interna é travada entre filosofia, moral, fé e ética, a fim de determinar se realmente a porção boa deste indivíduo é digna de prevalecer sobre os aspectos negativos introduzidos ao longo de sua vida e que a falta de alimento não foi possível presenciar no espectro físico a visualização do conflito interno.

Essa é a prova para se chegar a constatação de que tudo que fora ensinado e repassado para outras pessoas realmente fora introduzido da maneira certa e que não permitirá que desvios futuros aniquile tudo que fora construído no ser humano que não possa ser tão negativo que venha a superar os aspectos positivos introduzidos pelo corpo doutrinário.

Como resultado desta prova simbólica de uma luta intensa que quiçá poderá demorar mais de 40 dias e noites, de forma que o espaço tridimensional da porção do real aparenta ser um deserto, o homem nesta prova só encontrará recursos internos para gerir o seu intelecto em face dos elementos destrutivos que colheu ao longo de sua vida sobre este ambiente serem liberados para fazer sua progressão lógica do raciocínio a fim de tentar alcançar a hegemonia.

E como resultado do teste para o mestre cósmico que chega a este nível, a dominação por parte do ente vencedor da estrutura de cisão ou clivagem é merecedor de fazer parte do constituinte psíquico que comandará a psique deste indivíduo, onde a parte perdedora é aniquilada e projetada para as profundezas do psíquico onde pelo recalque se espera realmente que jamais ela saia para se projetar novamente na mente deste indivíduo.

Por não reconhecer este processo somático natural de quem quer chegar no limite da perfeição, se hoje Cristo tivesse existência definida quando objetasse passar por este processo, ele não seria introduzido no desterro e perda de sua vida, porém muito provavelmente seu corpo seria encarcerado e colocado sobre controladores medicamentosos a fim de que suas reações somáticas estabelecessem o vínculo com a realidade, que atualmente é a porção mais próxima do observador social, e todo o seu projeto de cristificação seria corrompido diante dos estigmas e das vicissitudes do saber humano, porque o encontro com o Pai, na sua porção íntima seria objeto da intervenção humana e consequentemente geraria um desvio do seu interior.(Max Diniz Cruzeiro – Neurocientista Clínico, Psicopedagogo Clínico e Empresarial e Estudante de Teoria Psicanalítica – LenderBook Company – www.lenderbook.com )

Obs. (Este conteúdo foi encaminhado para o Vaticano em sinal de respeito)

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