
Sob o comando de um delinquente contumaz e deputados venais, dos quais 200 financiados por Eduardo Cunha, afastou-se Dilma Rousseff da Presidência da República e assassinaram os votos de 54 milhões de brasileiras e brasileiros.
A farsa seguiu para o Senado, com o propósito de encontrar um crime que justificasse a estupidez. O crime não foi encontrado. Sob todos os aspectos, comprovou-se que Dilma é inocente. Mas a mórbida avidez pelo golpe e o desprezo pela democracia falaram mais alto.
A sede dos golpistas tornou-se insaciável! Querem o poder a qualquer custo, ainda que o País se exploda e se ferre.
Nesse capítulo final do triste e deprimente espetáculo, com a chancela explícita do presidente da mais alta Corte da Justiça, pode-se consumar ou não o assassinato de 54 milhões de votos. Os algozes de Dilma Rousseff, covardes por natureza, não devem nunca ser perdoados.
Assassinato de votos é crime imprescritível! Devem ser lembrados até a morte como golpistas, traidores da democracia; devem ser desprezados e enxovalhados em cada esquina; merecem ser tratados como Judas da democracia.
O lixo putrefato da história os receberá de braços abertos e enlameados. Afinal, quem assassina votos perde o direito de pedir votos! Por outro lado, os senadores que votarem com Dilma, e impedirem que se consuma essa monstruosa injustiça, terão lugar assegurado no panteão dos defensores da democracia e, como tal, devem ser honrados, louvados e respeitados.
Dividirão o espaço nobre com os grandes brasileiros e brasileiras reverenciados pela História do Brasil. Nesses próximos dias, não haverá meio termo: ou vence o obscurantismo, o atraso, a mesquinhez, o oportunismo e o golpismo ou triunfa a DEMOCRACIA.
*Odenildo Sena é professor e cronista.