
O lançamento de uma candidatura própria para a prefeitura de Manaus pelo Partido dos Trabalhadores (PT), pela primeira vez, é uma decisão de consenso em todas as tendências e o que foi acertado nas forças internas, no Amazonas, não se discute mais.
Na primeira Plenária Municipal ocorrida dia 14, no auditório do Sindicato dos Metalúrgicos, a candidatura própria foi aprovada por 99,9% dos dirigentes e integrantes do partido, presentes ao evento.
O aprovo passou pela juventude e pelos ‘históricos’, a velha guarda, que há tempos não se fazia presente tão maciçamente aos eventos do PT. O ‘0,1%’, fica por conta do acaso.
A dúvida, no entanto, paira sobre o que a direção nacional e o núcleo duro do partido vai dizer sobre a decisão.
Essa preocupação, está estampada no semblante dos potenciais candidatos à vaga de pré-candidato do PT à prefeitura de Manaus, como também do presidente do Diretório Municipal, Valdemir Santana.
Sem crescimento
Santana pergunta: “o que foi que o PT do Amazonas cresceu, ao ficar de fora das candidaturas majoritárias, sempre por decisões alheias aos diretórios do Estado?”, antecipa-se ele, diante de uma provável e quase certa recusa da resolução tirada na 1ª Plenária Municipal do último sábado (14), em Manaus.
Da mesma forma, os prováveis candidatos a prefeito de Manaus, tanto aguardam a chance de serem ‘o candidato’, como também, a não interferência no rumo das decisões tomadas pelo Partido no Amazonas.
Os potenciais pré-candidatos, José Ricardo, Carlos Almeida, Luiz Borges, Anne Moura, assim como, o vereador Sassá da Construção Civil e em uma decisão até agora não revelada, o deputado Sinésio Campos subiu ao palanque para também colocar o seu nome à aprovação das forças.
Federação
Ainda sobre a Plenária de sábado último, há muito não se via tantas tendências reunidas em cima de um mesmo propósito, para um mesmo fim.
A RUL, de Valdemir Santana; ADS, da Ana Cláudia; Resistência, de José Ricardo; CNB, de João Pedro; Núcleo de Petrópolis, de Waldemir José; Esperança Vermelha, de José Barroncas; Movimento, de Sinésio Campos, mais a militância e membros da executiva municipal e estadual, sabem que os nomes do indicados por estas forças, terão que concorrer com os nomes indicados pelos partidos que compõem a Federação (PV e PCdoB).
Contudo, só não desejam ficar menores e sem representação no executivo e legislativo municipal, como nas eleições passadas. Em 2022, o PT tinha um deputado federal, com possibilidade de conquistar a segunda vaga. Ficou sem nenhum.
O partido também tinha a perspectiva de até três deputados estaduais na última eleição. Ficou na vontade. Tem apenas um e, com a sensação de ‘falta de pulmão’ para poder falar mais alto e ser ouvido em Brasília.
da Redação