
Em relação a 2020, houve um incremento de 14 milhões de pessoas em insegurança alimentar grave.
Cerca de 33,1 milhões de pessoas no Brasil passam fome atualmente, de acordo com o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid no Brasil, estudo realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional.
Em relação a 2020, houve um incremento de 14 milhões de pessoas em insegurança alimentar grave.
A pesquisa aponta que 6 em cada 10 domicílios não conseguem manter acesso pleno à alimentação e possuem alguma preocupação com a escassez de comida no futuro. As regiões Norte e Nordeste são as mais impactadas.

Foram feitas entrevistas em 12.745 lares do país, em áreas urbanas e rurais de 577 municípios, distribuídos nos 26 estados e no Distrito Federal.
Fome avança sobre brasileiros
Em 2014, a ONU informava que o país estava oficialmente fora do Mapa da Fome. mas no governo de jair Bolsonaro, em 1º de janeiro de 2019, foi anunciado o fim do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea), criado por Lula.
Três anos e meio depois, neste 8 de junho de 2022, a Rede Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional) informa que o país regrediu 30 anos e tem mais famintos do que tinha em 1993.

De acordo com o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, encomendado pela Penssan ao Instituto Vox Populi, o Brasil tem hoje 33 milhões de famintos, o que representa 15,5% da população.
Quando se levam em conta também as pessoas que não têm garantia de que conseguirão comer todos os dias, consideradas em situação de insegurança alimentar leve ou moderada, o total chega a 125,2 milhões, ou 59% da população.
Antagonista e Imprensa Lula