Os resultados da reportagem da Tv Globo, no Fantástico do domingo (08), contra o governador José Melo podem, por tabela, causar um estrago sem precedentes na imagem pública do Senador Eduardo Braga, isolando-o ainda mais do cenário político do Amazonas.
Para piorar a situação, faltou energia elétrica em 32 bairros, justamente no horário da transmissão do Fantástico. Pior ainda, a operadora de luz elétrica é diretamente ligada ao Ministério das Minas e Energias, a mesma que Eduardo Braga comanda atualmente.
Ou seja, fica muito evidente, que ele não consegue solucionar problemas mínimos de Manaus e do Amazonas e ainda expõe o nome do Estado em conteúdo degradante, ameaçando a estabilidade do governo e inibindo investimentos por aqui.
Investidores costumam ficar com um pé atrás em governos instáveis, imersos em crise. Braga quer trazer a crise nacional para as portas do Amazonas, sem medir consequências, simplesmente com o intuito de colocar pedras no caminho do governador, que procura um caminho próprio para a sua administração.
Uma análise posterior à reportagem da TV Globo, que requentou fatos existentes no TRE desde o ano passado, e uma rápida vista nas postagens e comentários de internautas nas redes sociais, mostra uma forte tendência de queda da popularidade do senador no Amazonas.
O maior questionamento nas redes sociais, é sobre a parcialidade da reportagem, que não envolve também as denúncias feitas contra o senador.
Internautas reacenderam velhos temas de campanha, e novos começaram a circular nesse intervalo de tempo. Independente da veracidade ou não das denúncias, que é um objeto do trabalho da justiça, ficou claro a tendência de favorecimento a grupo político de Eduardo Braga, no programa da Globo.
Durante a semana dezenas de seguidores do senador postaram apoio ao anúncio da reportagem no Fantástico. Estranhamente, hoje (09), segunda feira, silenciaram. O rojão que eles esperavam no alto, saiu pelo tubo de trás, no sentido mais simples da palavra.
Também foi feito um desafio público a ele, para disputar a prefeitura de Manaus em 2016. Não acreditamos que o desafiador seja menos desgastado que o senador. Nessa queda de braço ainda achamos que o senador vence, embora ainda deva ser analisado o tamanho do prejuízo com o erro da estratégia…
