A Pesquisa Científica no Brasil teve corte de 44% em 2017

Foto: Divulgação

Cientistas enfrentam dificuldades para iniciar ou dar sequência a projetos desenvolvidos em universidades e centros de pesquisa do Brasil. Reportagem especial do Fantástico mostra que crise econômica e cortes sucessivos de orçamento dos institutos federais de ciência e tecnologia são alguns dos fatores responsáveis pela decadência da ciência nacional. Entre os estudos afetados estão as pesquisas de doenças neurológicas, como Alzheimer e mal de Parkinson, o programa espacial e a pesquisa agrícola.


Hoje parada, uma pesquisa sobre como aumentar os nutrientes do arroz e do feijão faz parte de um projeto mundial para aumentar a quantidade de zinco nos alimentos. Já o veículo lançador de satélites, que durante 35 anos foi o grande objetivo do programa espacial, foi deixado de lado.

Segundo o documento, divulgado nesta semana, as reduções orçamentárias impostas ao setor nos últimos anos – o corte é de 44% no orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) para este ano – está “estrangulando” os institutos federais, “a ponto de ameaçar sua existência”.

Esse é o alerta de um manifesto assinado por alguns dos mais importantes centros de pesquisa do Brasil.

O manifesto é assinado por 19 instituições. Entre elas estão o Observatório Nacional (ON) e o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Outro seriamente afetado é o Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), principal centro de apoio à pesquisa astronômica no País. “Não é só a pesquisa que está sendo afetada, mas o funcionamento básico da instituição”, enfatiza o diretor, Bruno Castilho.

Assista a reportagem no vídeo abaixo:

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