A presidência da CMM pode cair no colo de Eduardo Braga

Vereadores e o jogo da Sucessão.
Vereadores e o jogo da Sucessão.
Vereadores e o jogo da Sucessão.

Dependendo da decisão do prefeito Arthur Neto, a presidência da Câmara Municipal de Manaus (CMM) pode cair no colo do candidato derrotado nas eleições de 2014, o senador Eduardo Braga.
Motivo: o prefeito não tem sinalizado aos seus principais aliados, os vereadores do PSDB, Mário Frota e Plínio Valério, Wilker Barreto (PHS), Sildomar Abtibol (Pros), que insistem na tese de que são bons e fiéis nomes para presidir a Casa nos próximos dois anos, mas não tem visto boa vontade do chefe do executivo, nas suas indicações.
Nos dois últimos dias, Arthur deu a entender, que indicaria o vereador de primeira viagem Hiram Nicolau (PSD). Seria uma ducha de água fria nos candidatos da base, que não pediram a sua benção antes de se lançarem pretendentes ao posto máximo do legislativo municipal.
Quem perde com isso? É provável que o próprio Arthur. Há duas semanas do pleito, e depois de ter candidatos autoexcluídos pelas suas próprias peripécias, um dos casos, o vereador Ednailson Rozenha (PSDB), que andou pagando almoço e cafés da manhã e apresentando uma lista de apoio de repetidos 26 vereadores, resolveu declinar da candidatura e sair calado do páreo.
O silêncio de Rozenha, tem tudo a ver com os rumores que circulam nos corredores da CMM, o de que pode acontecer uma revoada de rebeldes para compor um provável e possível bloco formado pelo grupo de Eduardo Braga. A tese tem como base, o histórico dos presidenciáveis, que compõe a base do prefeito, entre eles Wilker Barreto (PHS), que amarga grande rejeição, mas já anunciou que é candidato indicado ou, quer uma secretaria em troca.


Começou com eles.... alguns já fora de combate.
Começou com eles…. alguns já fora de combate.

Sildomar Abtibol (Pros), é outro que impõe condições. Uma secretaria em troca da indicação. Entretanto, além de ter ocupado a cadeira na condição de substituto e gozar de trânsito no Paço Municipal, ele tem a sombra do presidente Bôsco Saraiva (PSDB) empacando o seu voo solo e o sério obstáculo às suas pretensões administrativas. No entendimento geral, inclusive fora da CMM, ele seria o continuísmo, a defesa dos interesses do atual presidente dentro da Casa, a manutenção do modelo da atual gestão excludente.
Sobra aí, o vereador Mário Frota, que é visto como fiel, mas “parrudo”, o vereador Plínio Valério o “independente” e o Hiram Nicolau como a moeda de troca do prefeito. Do lado do PT, Rosi Matos, Professor Bibiano e Waldemir José formam “a candidatura do não concordo com nada do que está sendo posto à mesa”, mas que podem optar por apoio à fidelidade do partido na composição das eleições estadual.

Nesse cenário, o senador Eduardo precisaria de apenas 16 vereadores no seu bloco e mais seis rebeldes. Na banca do senador, estão os vereadores Marcel Alexandre (PMDB), Massami Miki (PSL), Álvaro Campelo e Socorro Sampaio (PP), Roberto Sabino (Pros), Reizo Castelo Branco (PTB), Gilmar Nascimento e Francisco Jornada (PDT), mais os três votos do PT, Rosi, Waldemir e Bibiano, Marcelo Serafim e Elias Emanuel (PSB), Joãozinho Miranda (PTN), Professora Jacqueline (PPS) e, mais os votos dos rebeldes, que no mínimo devem chegar a seis vereadores. Alguns já estão ensaiando a revoada.
A decisão, portanto, está nas mãos do prefeito. O regimento interno da Casa diz que a eleição terá que acontecer na última Sessão do ano legislativo, mas o atual presidente quer pegar todos de surpresa, antecipando para o dia 10 de dezembro próximo. Alguns vereadores prometem endurecer o jogo.

Artigo anteriorRosi condena ocupação do calçadão do Shopping Via Norte por ambulantes
Próximo artigoDesmatamento na Amazônia continua em alta (Por George Dantas)

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui