
Nos últimos meses, a multinacional coreana Samsung da Amazônia resolveu colocar as ‘mangas de fora’ e ir de encontro não só às normas que regulamentam a aplicação de verbas do P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) como também, à Lei Trabalhista do País.
É o que comenta o escritório de advocacia Medeiros & Resende em relação à demissão, ilegal, de inúmeros trabalhadores doentes e em tratamento médico. Sem citar nomes, para evitar represálias, o escritório cita o caso de um trabalhador com cirurgia para tratamento de câncer, já agendada, sendo demitido sem nenhuma explicação plausível.

Outra senhora com cirurgia de hérnia, com atestado médico apresentado na empresa e, mesmo assim, foi demitida. Pior, foi o caso de uma mulher com doença ocupacional, adquirida na própria fábrica da Samsung, sendo demitida porque já não estava conseguindo produzir como antes de contrair a doença.
Para o proprietário da Medeiros & Resende, atitudes como essa ferem a dignidade humana e deixa o trabalhador a mercê da relação de trabalho escravo, implantado por multinacionais asiáticas no Amazonas. O escritório entrou com ação de danos e pedido de reintegração do trabalhador às suas funções dentro na Samsung.