
Final de Carnaval, e nossos políticos e os áulicos que buscam engajamento em suas equipes seja do Executivo ou do Legislativo estão a cantar: “Todo mundo bebe, mas ninguém dorme no ponto. ”.. Só que nós, eleitores, ficamos tontos. Por isso que as Bandas, Blocos, e as escolas de samba, atraíram quase todos eles para espiarem do alto de seus camarotes enfeitados. Primeiro, para lembrarem que somos valentes e insurretos, segundo, para mostrarem que o bronzeamento vale para seus marqueteiros expô-los aos raios tropicais que jovializam suas máscaras naturais; e terceiro, porque somente com a demagógica concórdia, transparecem ávidos por conchavos e alianças partidárias. Senão vejamos nossos integrantes da Turma Do Funil: O Wilson Lima, coitado, como governador, já conhece a Europa e os Estados Unidos, tudo a custa do erário – elitizou-se (não se sabe como),.
O Omar fantasiado de ex-militante comunista para atrapalhar o paraense, um fato novíssimo, como pregava o velho Calderaro, com pinta de novo alcaide.
Serafim, agora Secretario do governador desapareceu das manchetes e anda nomeando toda gente política que o acompanha de estadista. Êta, brasilsinho danado de bom para dar estadista!.
O Eduardo, na sua obsessiva ideia de voltar ao governo do Estado, anda meio apagado, a não ser aos prefeitos do interior. O David Almeida, de olho num segundo mandato vem fantasiado de zelador, fazendo jus ao que o alcaide realmente deve ser. À nível nacional o Lula agora Presidente tá solto, depois de derrotar o golpista virou evangélico de todas as seitas, inclusive bajulando os caras-lisas da Universal do bispo Macedo, no intuito de buscar votos no Parlamento, e já se mandou para o exterior novamente, Bolsonaro. vem fantasiado de grampo, e se prepara para junto com seus 01, 02, 03 e a ex primeira dama, a bater o recorde de talvez ficar inelegível duas vezes, se a legislação permitir pois ninguém é de ferro.
Para escolher a melhor fantasia é difícil. Entretanto, ainda resta um fiozinho de esperança. Quando esta turma do funil se encontrar pelas ruas de Brasília, todos pra lá do Iraque, à base de caipirinhas escocesas e batidas de framboesas (maracujá e cachaça são do povão – de nós, provectos assistentes de tantas antiquárias campanhas), vão terminar tendo que se render a um candidato que ninguém espera, mas vai fazer um furor dos diabos… Aguardem! E eu, que não sou doido de me expor à desgrenhada violência momesca, vou me esconder em algum lugar seguro, incerto e não sabido, fazer o passo que nem folha seca no ar, arengando com os meus amigos, deliciando-nos com algumas piadas e paródias do momento político e, sendo servidos elegantemente pelos garçons. O essencial é que estes brasileiros, os que fazem o Carnaval e também os que não ligam para o samba, têm potencial inquestionável para construir um país digno, justo e feliz.