AC: Agepen é preso com dezenas de chips e celulares em Rio Branco

O agente penitenciário Cristiano Oliveira foi preso semana passada enquadrado na Lei Maria da Penha. Encaminhado para a Delegacia da Mulher, em revista feita à sua mochila, os agentes da Policia Civil se surpreenderam com um verdadeiro arsenal de comunicação. Foram encontrados dezenas de chips de diversas operadoras e seis aparelhos de telefone celular. A reportagem teve acesso as imagens do material apreendido.


O caso relacionado a violência doméstica vem sendo investigado pela Delegacia da Mulher. Procurado na manhã de  (28), a assessoria do Instituto Penitenciário do Acre (Iapen) confirmou a prisão do agente e os objetos suspeitos encontrados em sua mochila.

“Tudo indica que no momento da prisão o agente estava indo para o trabalho”, disse a assessoria de imprensa do Iapen.

Ainda de acordo o instituto, está sendo aguardado o envio da documentação da delegacia para que sejam tomadas as providências pertinentes ao caso. “A partir disso, a Corregedoria vai instaurar um procedimento”, acrescentou.

O sindicato dos agentes penitenciários afirmou, por meio de nota enviada à redação, que repudia toda prática delituosa cometida por agentes. O presidente da categoria, Adriano Marques, lamentou o motivo da prisão e o suposto delito que tenha sido cometido por membros de sua classe.

“Importante registrar que defendemos o devido processo legal assegurado na Constituição Federal e sempre buscamos e lutamos por melhorias no sistema prisional, sobretudo na estrutura e segurança dos agentes penitenciários”, informou Adriano.

A SEMANA DA FÚRIA – Na semana em que facções criminosas instalaram o medo na sociedade acreana com uma série de incêndios e ataques em municípios do Estado, principalmente na capital, a Operação intitulada “Varredura II”, encontrou mais de 60 aparelhos celulares em posse de detentos.

Perguntando se o caso envolvendo o agente penitenciário Cristiano é uma pista com relação à entrada de celulares e chips no presídio, o sindicato informou que busca de forma incessante soluções para os problemas existentes dentro dos presídios.das Unidades.

“Temos encontrado muitas dificuldades, sabemos que em todos os setores da sociedade existem maus e bons profissionais, mas não vamos permitir que por erro de alguns toda a categoria pague”, concluiu Adriano Marques.

(ac24horas)

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