Acadêmicos do Centro de Estudos Superiores de Tefé participam de Estágio de Férias

Foto: Joelma Sanmelo

Acadêmicos do curso de Tecnologia em Construção Naval do Centro de Estudos Superiores de Tefé (Cest) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) participam, durante o mês de agosto, de um estágio de férias no Estaleiro Juruá, no município de Iranduba, a 27 quilômetros de Manaus. Ao todo, 27 acadêmicos do sexto período participam de estágios que ocorrem no Estaleiro e em duas Certificadoras de Embarcações. Os estágios são remunerados e bancados pelos empresários.
O coordenador do curso, Alex Monteiro dos Santos, ressalta que o convite para o estágio no Estaleiro surgiu da própria empresa. O professor destaca que na academia eles têm muita teoria e apesar de diversas atividades práticas nada se compara ao dia a dia de um estaleiro. “Não tinha como negar uma oferta tão grande de estágio para os alunos. Isso tudo faz com quem a gente possa levar aos alunos o conhecimento prático”, acrescentou Monteiro. A turma de Tecnologia em Construção Naval em Tefé possui 30 alunos, três não participam do estágio por motivos pessoas. O Curso também é desenvolvido em Itacoatiara.


Foto: Joelma Sanmelo

Durante o estágio, os acadêmicos acompanham todo o processo produtivo no estaleiro. Os estudantes são divididos em grupos e ao final do dia realizam um brainstorm sobre tudo que vivenciaram ao longo do dia de trabalho. O estágio durará um mês. “Temos embarcações saindo do chão, na primeira etapa, na montagem, e até prontas, onde eles podem ver de perto como é feito cada processo”, completou Sandra Raposo, Engenheira e coordenadora do estágio no Estaleiro.

Para o acadêmico do curso, Paulo Henrique de Souza, a participação no estágio promove uma preparação para o mercado de trabalho. Segundo ele, conhecer, ainda na faculdade, como realmente funciona uma empresa da área que estudam é uma contribuição sem precedentes e que irá agregar muito conhecimento para a formação dos futuros profissionais. “Essa contato com empresários e os trabalhadores abre nossos horizontes para uma visão mais ampla da profissão. Saímos da teoria e vivenciamos a prática”, disse Souza.

O proprietário do Estaleiro, Francisco Messias Camely, disse que o objetivo de firmar parceria com a universidade é a promoção do desenvolvimento dos universitários e consequentemente a formação de profissionais capacitados. “Precisamos dar oportunidade para as pessoas, isso é o mínimo que podemos fazer por eles. O Amazonas é carente de profissionais na área da Construção Naval, não podemos virar as costas para o pessoal daqui”, completou Camelhy.

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