Acre registra 14 afogamentos em 2014, diz Ciosp

CIOPS ad /verte sobre os cuidados ao nadar em rios/Foto: Caio Fulgêncio
CIOPS ad /verte sobre os cuidados ao nadar em rios/Foto: Caio Fulgêncio
CIOPS ad /verte sobre os cuidados ao nadar em rios/Foto: Caio Fulgêncio

Até o dia 7 deste mês de julho, 14 afogamentos foram registrados no Acre pelo Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) . Destes, sete ocorreram em Rio Branco, dois em Cruzeiros do Sul, um em Sena Madureira, dois em Xapuri, um em Manoel Urbano e um em Tarauacá. Em 2013, no mesmo período, o estado registrou oito ocorrências.

A maior parte das mortes por afogamento, ainda segundo o Ciosp, ocorrem em rios ou açudes.  No mais recente caso registrado na capital, Ada Mendes, de 31 anos, tomava banho no Rio Acre na companhia da filha menor de idade, na região do Bairro Preventório, quando as duas acabaram se afogando. Populares tentaram salvá-las, mas conseguiram tirar apenas a criança da água. Segundo o Ciosp, a vítima teria ingerido bebidas alcoólicas.


De acordo com o major Eudemir Bezerra do Corpo de Bombeiros, o consumo de álcool aliado ao lazer é uma das principais causas de afogamentos de adultos. No caso de crianças e adolescentes, os motivos estão mais relacionados à cultura amazônica de banhar-se em rios e pular de pontes.

“No inverno, quando o rio está cheio, muitas crianças e jovens morrem com a brincadeira de pular de pontes. Com os adultos as mortes estão mais relacionadas ao uso de bebidas alcoólicas. Mesmo sabendo nadar, sob o efeito do álcool a pessoa não consegue se salvar”, explica. “Além disso, a maioria dos municípios são cortadas por rios e as pessoas têm o costume de tomar banho nessas águas”, completa.

O major destaca ainda que apesar de o rio ter perdido um pouco da importância como via de transporte, ainda é utilizado com este fim. “Em muitos casos, os que estão em barcos acabam não utilizando o colete salva-vidas ou outros equipamentos de segurança”, afirma.

Ainda segundo Bezerra, para tomar banhos em locais como estes, em que o fundo não pode ser visto, é preciso está atento a alguns fatores. “O fundo do rio tem um relevo diferente, que não é plano, e tem várias armadilhas que as pessoas não percebem e findam caindo em buracos e se afogam. Outra coisa que é preciso levar em conta é a força da correnteza”, diz.(G1)

Artigo anteriorJulio César, durante goleada: ‘Senhor do Céu, o que está acontecendo?’
Próximo artigoCom dívida de R$ 2 bi, deputado mais rico do Brasil tenta reeleição

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui