Adaf alerta empresas de transporte interestadual sobre a mosca-da-carambola

Foto: Divulgação/Adaf

A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf) alerta as empresas de transporte interestadual que operam entre Amazonas e Roraima sobre os cuidados para evitar que passageiros tragam para o estado frutos hospedeiros da mosca-da-carambola. A praga, que ataca mais de 30 espécies, representa grande ameaça econômica ao Brasil, e está presente no Pará, Amapá e Roraima. Na capital, em ação de educação sanitária, a Agência visitou os escritórios das empresas no Terminal Engenheiro Huascar Angelim para reforçar a conscientização.


Durante a ação, as engenheiras agrônomas Geovanna Guimarães Santos e Juliana Pereira Mendes, da Gerência de Defesa Vegetal (GDV) da Adaf, fixaram cartazes nas agências de viagens, alertando passageiros sobre o risco que o transporte de frutos hospedeiros da praga representa para o estado.

Foto: Divulgação/Adaf

Geovanna ressalta que as empresas de transporte, assim como os passageiros, também são responsáveis por manter o Amazonas livre da mosca-da-carambola, não permitindo o embarque de espécies hospedeiras, como manga, caju, laranja, jambo, acerola, goiaba e carambola, entre outros. Ela salienta a importância do apoio das empresas na prevenção da entrada dessa praga.

Em Roraima, a Adaf-AM e a Aderr-RR mantêm, desde 2017, uma Barreira de Vigilância Agropecuária conjunta na Vila de Jundiá, município de Rorainópolis, onde realiza a fiscalização dos veículos que trafegam entre os estados. Além de inspecionar as cargas, os fiscais agropecuários orientam os passageiros a respeito do transporte de frutos hospedeiros da mosca-da-carambola. No primeiro semestre, 27.641 veículos e 79.741 toneladas de produtos de origem vegetal e suas partes foram fiscalizados pelos agentes da Adaf.

Foto: Divulgação/Adaf

A mosca-da-carambola (Bactrocera carambolae) tem 8mm de comprimento, tendo a parte superior do tórax de cor escura e o abdome amarelo, com listras pretas que se encontram formando um “T”.

Qualquer suspeita sobre a existência da praga deve ser imediatamente comunicada aos órgãos responsáveis. Informações e denúncias podem ser reportadas à Gerência de Defesa Vegetal da Adaf pelos telefones (92) 99390-1750 e 99292-0692.

Artigo anteriorPrefeitura e Câmara de Nhamundá deverão coibir práticas ilegais nas eleições
Próximo artigoEntidades femininas deverão participar de reunião sobre as eleições

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui