Adaf intensifica fiscalização contra febre aftosa nas fronteira com a Colômbia

Foto: Divulgação/Adaf

A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf) intensificou a fiscalização contra a febre aftosa nos municípios de fronteira com a Colômbia. As ações foram intensificadas nos municípios de: Tabatinga, Benjamin Constant, São, Santo Antônio do Iça e, na região do Japurá.
A ação faz parte das ações de Defesa Sanitária Animal para promover a erradicação da doença em todo o Estado de acordo com as diretrizes do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNefa) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).


De acordo com a gerente de defesa animal da Adaf, Joelma Silva, o trabalho de defesa agropecuária da agência redobrou após a confirmação de quatro casos de surto de febre aftosa pelo Instituto Colombiano Agropecuário (Ica), nos municípios de: Tame, Tilacuy, Cúcuta e Yacopi. “A Adaf intensificou os trabalhos nas regiões de fronteira. Porém, a nossa preocupação está em alerta mais para a região de Tabatinga e Benjamim Constant, onde se tem um trânsito de animais mais intenso entre a Colômbia, Peru e o Brasil. Nosso propósito é de prevenir a introdução do vírus nessas regiões, por isso é necessário esse olhar de imunizar nossos rebanhos”, comentou.

Mais de 100% das propriedades dessas regiões passaram por uma inspeção clínica, vigilância ativa atualização de cadastro e a vacinação contra a doença. Joelma explica que durante esta ação, os médicos veterinários da Adaf realizam a inspeção clínica dos animais nas propriedades através de uma vigilância ativa, com o objetivo de examinar os animais susceptíveis à febre aftosa e aplicação da vacina contra a doença. “Dentro desse processo são realizado exames de pata e boca, ou seja, todo o rebanho dessas regiões estão sendo examinados para verificarmos se eles apresentam lesão ou não”, comentou Joelma.

Foto: Divulgação/Adaf

Sobre a doença: A febre aftosa é uma doença causada por um vírus altamente contagioso, que acomete bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos, suínos e outros animais de cascos fendidos. Toda suspeita de doença vesicular, segundo Joelma Silva, é de notificação imediata e obrigatória. Qualquer pessoa que verifique a existência de sinais clínicos, tais como: salivação (babeira), claudicação (manqueira), vesículas (feridas) na boca, patas e úbere de bovinos, búfalos, caprinos, ovinos, suínos, além de outras espécies de casco fendido, deve comunicar imediatamente a unidade mais próxima da Adaf.

Segundo o Ministério da Agricultura, o Brasil é um país livre da febre aftosa com vacinação. A intenção é retirar totalmente a vacinação do país entre 2019 e 2023, quando o país deverá ser reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livre da doença sem vacinação. O Amazonas aguarda finalização da auditoria do Mapa para garantir o reconhecimento de zona livre de aftosa com vacinação. Atualmente, os municípios de Guajará, Boca do Acre, o Sul de Lábrea e o Sul Canutama têm esse status.

Foto: Divulgação/Adaf

Segurança – Para o diretor presidente da Adaf, Hamilton Casara para este trabalho é uma segurança de resguardar o rebanho dos pecuaristas do Amazonas e um pressuposto para o Estado obter o status de área livre com vacinação.

Além desse trabalho que está sendo intensificado de fiscalização do rebanho nas regiões de fronteira, o Governo do Amazonas, através da Adaf conta com o apoio da Agência de Defesa Agropecuária de Florestal de Roraima (ADERR) desenvolvendo ações integradas para executar atividades inerentes ao Sistema Unificado de Atenção á Sanidade Agropecuária (Suasa), e ao controle de trânsito de animais, produtos e subprodutos de origem animal. Casara explica que todos os veículos que cruzam a divisa entre os dois estados estão sendo fiscalizados.

“Estamos realizando um trabalho acompanhado na BR-174 na divisa com o Estado do Amazonas e Roraima, pois está proibida a entrada no Brasil de qualquer produto animal oriundos da Colômbia e Venezuela. O trabalho intensivo está sendo executado, no sentido de resguardar o patrimônio dos nossos produtores rurais”, comentou.

 

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