Adaf prorroga vacinação contra febre aftosa até o dia 23 de dezembro

Foto: Divulgação

Seguindo recomendação nacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) prorrogou, até o dia 17 de dezembro, a segunda etapa da campanha Amazonas Sem Febre Aftosa, em oito municípios do Amazonas. A vacinação iniciou no dia 1º de novembro e se encerraria ontem (30/11). Com a prorrogação, os produtores poderão fazer a notificação do procedimento junto a um dos escritórios da Adaf até o dia 23 de dezembro.


A vacinação, obrigatória para garantir a sanidade de bovinos e bubalinos e a qualidade dos alimentos que chegam à mesa dos amazonenses, contempla os municípios: Presidente Figueiredo, Barcelos, Carauari, Juruá, Novo Airão, Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira e da sede de Tapauá. A estimativa é que 6,6 mil animais de até 24 meses sejam imunizados nesta etapa, garantindo a manutenção do status de zona livre da doença com vacinação nesta área.

Os produtores podem adquirir as vacinas junto ao Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) ou em uma das casas agropecuárias cadastradas junto à Adaf e divulgadas no site da autarquia. A coordenadora do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (Pnefa) no Amazonas, Joelma Silva, orienta os criadores a imunizar seus rebanhos e evitar multas.

“A vacinação é uma garantia para o produtor, que assegura a sanidade do seu rebanho, e para o estado, que mantém seu status de território livre da doença. Aqueles que descumprirem a vacinação obrigatória estão sujeitos a multas de R$ 40 por animal, mais R$ 300 por propriedade”, destacou.

O município de Presidente Figueiredo (a 117 quilômetros de Manaus) é o responsável pelo maior rebanho, nesta etapa, com 10,9 mil bovídeos (gado e búfalo). A expectativa é que na cidade 3,9 mil animais sejam imunizados.

A manutenção dos índices vacinais satisfatórios, ou seja, acima de 90%, segue as diretrizes do Pnefa e consiste em um pré-requisito para que haja a suspensão da vacina em todo o estado, assim como a substituição da imunização por ações de vigilância efetivas.

Programa

Criado em 1992 e implantado no Amazonas em 2005, o Pnefa tem a expectativa de, até 2026, adquirir para o país o status de livre de febre aftosa sem vacinação.

Concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o reconhecimento é o nível máximo de sanidade e defesa agropecuária, possibilitando o acesso do Brasil aos mercados mais exigentes para a compra de carne como, por exemplo, Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão.

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