Advogados faziam “ponte” entre membros da FDN e do Poder Judiciário

Na esteira da “Operação La Muralha 2”, deflagrada na manhã desta quinta-feira (9) pela Polícia Federal em Manaus, os agentes da PF também tiveram como alvos quatro advogados: as irmãs Luciana e Maria Goreth Terças, Flavicia Dias de Souza e Klinger Oliveira.


De acordo com as investigações, os quatro advogados tem um envolvimento com um esquema criminoso de negociação de mandados judiciais para favorecer e libertar principalmente traficantes de droga ligadas a facções criminosa dentre elas a Familia do Norte (FDN).

O esquema envolvia ainda servidores e membros da alta corte do Poder Judiciário do Amazonas (TJAM), entre eles a desembargadora Encarnação das Graças Salgado e o juiz da Vara de Execuções Criminais (VEP), Luis Carlos Valois, também alvos da operação.

Dentro da organização criminosa, Flavícvia, Klinger, e as irmãs Luciane Goreth Terças eram os responsáveis em fazer a “ponte” entre os membros das facções criminosas e os membros do Poder Judiciário. As investigações apontam que os advogados ofereciam grandes somas em dinheiro para conseguir junto os magistrados Habeas Corpus, Alvarás de soltura para libertar traficantes. Os advogados, também, recebiam vantagens por este tipo de atividade.

As investigações autorizadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) terão continuidade e não está descartada que o próprio STJ decrete a prisão dos advogados.

flavicia

luciana

maria

klinger

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