Agentes caninos fazem varredura na CPI da Covid

Foto: Reprodução

Antes de começar as sessões da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, os cachorros Barth e Hummer são os responsáveis por fazer a varredura nas instalações do Senado. A dupla de agentes caninos farejam lixos, mesas, gavetas e mochilas na procura por explosivos. E o que ganham em troca por garantir a segurança dos parlamentares e de todos os presentes na comissão? A bolinha amarela mais querida do canil.


Em um local próximo ao prédio do Senado encontra-se o “K9”, nome do centro de zootecnia da Polícia Legislativa onde abrigam os cães há um ano e meio. Ainda em fase de adaptação, o canil conta com quatro leitos, além de um quintal para que possam se exercitar e brincar. Diariamente, acompanhados dos policiais Floriano Pinheiro, veterinário de formação e entusiasta do projeto, e Helena Gomes, fazem a ronda desde o plenário onde ocorrem as sessões virtuais ate o prédio principal.

Barth e Hummer têm dois anos e o canil abriga também Jethro, um filhote de três meses que ainda está em treinamento. O pequeno é assistido pela agente Helena. Segundo o policial, o ideal é que os cachorros cheguem com cerca de um ano, por já terem a personalidade formada para saber se há, de fato, as características necessárias para a função.

“No começo do canil, a gente trouxe uns seis cães. Seis cães que a gente fez o treinamento, mas que não serviram para o trabalho. Eram agentes excelentes, policiais maravilhosos, mas não serviram para a função da Polícia Legislativa, por exemplo. Um foi para a PRF (Polícia Rodoviária Federal), o outro foi pra PF (Polícia Federal), dois ficaram na Polícia Civil. Os outros foram aposentados”, disse Pinheiro.

Foto: Reprodução

Com a rotina de treinamento de 2ª a 6ª feira, os agentes descansam no fim de semana. Todos os dias pela manhã, colocam em prática o que foi ensinado e, em seguida, partem para o Senado. Em ação, a dupla Barth e Hummer buscam explosivos e objetos suspeitos. Uma vez detectado o odor por um dos cães, o outro realiza a inspeção e, se confirmado, há o acionamento do esquadrão antibombas. “Felizmente, nós não temos um histórico de ameaças terroristas no país. Mas mesmo assim estamos preparados, com todo o protocolo de segurança”, ressaltou o policial.

Dez anos depois de idealizar o K9, a Polícia Legislativa decidiu colocar em prática o uso de agentes caninos durante o período da pandemia, por conta do esvaziamento da Casa. Foram realizados também outros eventos-testes com os cachorros no Senado.

“Foram 10 anos de expectativa para a gente conseguir colocar isso em prática. Descobri minha vocação como policial há 20 anos e sou formado em veterinária há 25. Estou completamente realizado e sou absolutamente apaixonado pelo que eu faço”, disse Pinheiro.

Fonte: SBT News

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