Agentes penitenciários são treinados após rebelião em presídio de Roraima

Agentes recebem curso para atuarem com armamentos não letal/Foto: Divulgação

Os agentes penitenciários de Roraima participam de um curso de capacitação para autuarem no sistema prisional de Roraima com armamentos não letal e técnicas de defesa pessoal.


O treinamento acontece após a rebelião na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo que matou dez presos e deixou seis feridos.

De acordo com Lindomar Sobrinho, vice-presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado, a capacitação seguirá até a próxima semana com aulas práticas e teóricas, além do ensino de técnicas de mobilização, defesa e algemas.

“Esse curso é de importância para resguardar a nossa integridade física e ao detento que cumpre pena. O curso é ministrado pelos próprios agentes”, esclarece Sobrinho.

Agentes recebem curso para atuarem com armamentos não letal/Foto: Divulgação
Agentes recebem curso para atuarem com armamentos não letal/Foto: Divulgação

Os instrutores do curso são os agentes que integram o Grupo de Intervenção Tática (GIT) da Secretaria de Justiça de Cidadania (Sejuc).

“As armas a serem manuseadas são as de choque e as espingardas de calibre 12 com munição de borracha”, explica.

Participam do curso os agentes que fazem plantão nas unidades prisionais, que trabalham com escolta e transferência de presos e ainda os que desenvolvem funções administrativas.

Confronto entre presos

No dia 16 de outubro, dez presos morreram e seis ficaram feridos durante um confronto entre integrantes de uma facção rival. Durante o a briga, 100 familiares de presos foram feitos reféns na unidade.
Após as mortes, o governo transferiu presos, mas no sábado (21) outro presidiário foi assassinado na penitenciária.

Na segunda-feira (24), a Delegacia Geral de Homicídios informou que 50 presos são suspeitos de envolvimento nas mortes que ocorreram na penitenciária. Todos estão sob investigação.
Na terça (25), a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) emitiu um comunicado oficial onde condena o ocorrido na unidade e exige que o governo investigue as mortes.

Na quarta (27), sete presidiários identificados como chefes de uma organização criminosa que atua dentro e fora dos presídios de Roraima foram transferidos para o presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Fonte: G1

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