
Em reuniões do secretariado do ministério da Saúde, realizadas entre 3 e 4 de janeiro, foi constatada a “possibilidade iminente de colapso do sistema de saúde, em dez dias, o que pode provocar aumento da pressão sobre o sistema, entre o período de 11 a 15 de janeiro”, afirma o documento.
A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou um ofício ao Supremo Tribunal Federal (STF), seguindo determinação do ministro Ricardo Lewandowski, revelando que o governo Bolsonaro sabia do iminente colapso do sistema de saúde no Amazonas, uns 10 dias antes da crise.
O ministério relata reuniões do secretariado do ministério da Saúde, realizadas entre 3 e 4 de janeiro, onde foi constatada a “possibilidade iminente de colapso do sistema de saúde, em dez dias, o que pode provocar aumento da pressão sobre o sistema, entre o período de 11 a 15 de janeiro”, diz o documento.
O texto afirma também que “o Ministério da Saúde não havia sido informado da crítica situação do esvaziamento de estoque de oxigênio em Manaus, ciência que apenas se operou em 8 de janeiro, por meio de e-mail enviado pela empresa fabricante do produto”.
No assunto da mensagem, enviada pela White Martins, estava “o aumento do consumo dos gases medicinais durante a pandemia da Covid 19, sugestão de plano de contingência”, reporta o G1.
Isento desde o ano passado, o governo Bolsonaro decidiu aumentar os impostos sobre cilindros de oxigênio poucos dias antes da crise no Estado.
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