‘Ajuste fiscal é realidade’, afirma ministro da educação

Ministro Renato Janine, da Educação/Foto: Reprodução

Nomeado há três meses para conduzir a área que a presidente Dilma Rousseff diz ser sua prioridade, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, afirma trabalhar para que o ajuste fiscal não afete a essência dos programas da pasta.
“Tem-se menos dinheiro, então o que estamos fazendo é procurar preservar ao máximo possível a qualidade dos programas, a essencialidade dos programas, e escalonar o que não possa ser feito neste ano para fazer no futuro”, diz Janine à BBC Brasil.


Sua pasta teve um corte de 19% no seu orçamento para 2015.

Ele afirma ainda que, por causa do corte nos gastos do governo, o ministério tem buscado “reavaliar projetos e programas em andamento para ver onde podem ser aprimorados”.

Em entrevista na última quarta-feira, quando acompanhava a presidente em sua visita pela Califórnia, Janine questionou críticas ao ministério pelo atraso de bolsas a alunos de pós-graduação.

Segundo ele, “muitas das queixas não procedem”. “As pessoas querem uma prorrogação da bolsa quando isso não está nas regras, pedem exceção.”

Ele disse ainda que atrasos nos pagamentos do Ciência Sem Fronteiras nos Estados Unidos, principal parceiro do programa que financia a ida de alunos brasileiros a universidades estrangeiras, já foram sanados.

O ministério chefiado por Janine é tema do slogan do segundo mandato de Dilma, “Brasil: Pátria Educadora”.

Professor de ética e filosofia política na USP, ele diz que o principal objetivo de sua gestão é melhorar o ensino básico.

“Hoje temos no Brasil uma loteria perversa pela qual uns nascem com todas as chances, e outros nascem sem chances. Temos que igualar as oportunidades das pessoas ao nascimento.”(Terra)

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